terça-feira, 18 de outubro de 2011

Testemunho escrito (Vilarinho de Samardã)


Nas casas onde vivemos, ficam sempre palavras
que dissemos ou que ficaram por dizer.

2 comentários:

  1. Às vezes, penso na casa que habito e fico quase assustada quando imagino a quantidade de vidas vividas debaixo daqueles tetos. O que teriam dito, como se sentiam ali, teriam sido felizes naquele mesmo espaço, hoje mais modernizado, mas onde persistem as mesmas pedras, aquelas que suportam algumas paredes a que o meu pai chama de «mestras».«Não se pode deitar abaixo esta parede», ouvi-o muitas vezes assim dizer quando aconteceu a última remodelação desta casa, construída pelos meus bisavós, Angelina e Bento, com tanto saber e sacrifícos. Será que a casa poderá propiciar a felicidade aos que lá moram ou a felicidade não tem nada a ver com os espaços físicos que habitam?

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  2. Obrigada pelas belas palavras.
    Também me interrogo perante os mesmos cenários.
    Para mim, os espaços contribuem muito para a felicidade de quem os habita, mas as pessoas são "paredes mestras".

    Abraço
    M.

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