Vigésimo quarto dia
Um dia destes, passei uma boa parte da manhã a cozinhar. Fi-lo com gosto. Um dos pratos foi sopa de peixe. Quando há festinhas (agora não há, mas espero que voltem) de família, todos gostam desta sopa. Chamo-lhe sopa da Ana, porque foi a Ana, uma querida amiga, que me ensinou a fazê-la.
Precisei de peixe, batatas, tomates de cacho, cebolas, alhos, salsa, azeite, sal e piripiri (para quem gostar de picante, é claro. Eu gosto).
Pus salmão, raia e dourada. |
Coze-se o peixe e deixa-se arrefecer (Costumo dar uma fervura prévia ao salmão e deito a água fora).
Reserva-se um bom copo de água de cozer o outro peixe.
Tira-se a pele e espinhas ao peixe, pondo-o aos bocadinhos.
Põe-se as batatas a cozer na panela onde se vai fazer a sopa.
Num tacho, faz-se um refogado com bastante cebola, alho e os tomates pelados aos gomos.
Tempera-se com sal e com piripiri.
Vai-se juntando, aos poucos, a água de cozer o peixe.
Quando o refogado está apuradinho, junta-se à panela com as batatas e passa-se tudo com a varinha mágica.
Mistura-se o peixe e salpica-se com salsa.
Depois, é só saborear. Bem quentinha, de preferência.
Ah, já disse à família: quando acabar a pandemia, faço sopa de peixe para todos!