Elas eram duas: uma mãe e uma filha. Estavam em Bilbao. Passeavam. Tanto para ver! E para andar na planura da cidade. E também para olhar nas ruas. De preferência, estreitas e antigas. Com lojas pequenas. Como tocas onde se conservam tesouros.
A mãe e a filha reparam numa loja pequenina. A montra mostrava alguns dos sabores que dentro eram vendidos. Em embalagens arranjadas por mãos pacientes e cuidadosas. Sim, o melhor era entrar. Pois, difícil era escolher. Tudo parecia delicioso e genuíno. Mãe e filha inclinam-se para o balcão e escolhem, apontando para os docinhos. A mãe pergunta ao funcionário: este leva amêndoa? Rô!!! responde ele. A mãe fica então a saber que todos os docinhos da casa levam amêndoa da região. Perguntar se qualquer produto tem amêndoa era quase como perguntar numa loja de pronto a vestir se havia roupa!
A mãe, a filha e o funcionário desataram a rir. Também por aquele Rô tão espontâneo.
À saída, o funcionário deu um docinho à mãe e à filha. Gracias! A mãe esqueceu o nome da loja, mas se for outra vez a Bilbao, terá de lá voltar. Só pelos sabores? Não, rô, também pelos afetos!
Olá, Mariana!
ResponderEliminarEstou a ver, ou melhor a ler e parece que os tempos e espaços de BIlbau ajudaram à inspiração para a produção de belos textos, onde os namorados e os aviões andam de mãos dadas ou de asas dadas. Já não sei!
empre perspicaz esta nossa Mariana!
Besos,
CS
Obrigada, tia Cilinha
ResponderEliminarDesculpe eu meter a colherada, mas eu, Mariana, apenas escrevo o diário (um destes, escrevo, mas os testes nunca mais acabam!). Seja como for, é sempre bom ler os seus comentários. É pena a tia Clem. ter dificuldade em entrar no blogue. Já leu o conto dela de Natal? Ainda não o li, mas de certeza que é altamente.
Depois também quero ler o seu sobre o Amor.
Um abracinho
Mariana