domingo, 4 de setembro de 2011

Sinos e plátanos

100 palavras

Domingo. Um vento frio arrefece a manhã quase outonal. Ainda que azul. As pessoas seguem em duas filas. Por ordem – para ele costumeira – de um homem de fato preto. Usado nestes dias de trabalho e de tristeza para os presentes.

Todos vão devagar e silenciosos. São familiares, amigos, família da família, amigos dos amigos…

Caminham, pausadamente, ouvindo o chamar célere dos sinos e o marulhar verde dos plátanos. Refletindo na última hora da pessoa que os trouxe ali ou na última hora de todos.

O momento é de reconstruirem a vida. Apesar de parecer sempre o contrário.

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