domingo, 11 de setembro de 2011

Lá, há sempre alegre lasagna


Os alunos sentaram-se no chão, no sofá, em cadeiras… Eram mais de vinte. Quase todos tinham pertencido à mesma turma desde o 10º ano. Alguns até há mais tempo. Estavam agora na faculdade. Uns com vontade de prosseguir o curso escolhido, outros à procura de melhores alternativas e de melhores resultados.

No final de cada ano do secundário, havia um jantar em casa da professora I que, com generosidade e entusiasmo, repetia a iniciativa. Para os alunos e para os professores da turma fazia, com a sua empregada, com nome também iniciado por I, o desejado prato: lasagna. Deliciosa, molhadinha, quentinha, bem temperada. Um apetitoso pretexto para celebrar amizades.

Agora, ultrapassada a escola secundária, a turma reencontrava-se. E alguns dos amores que começaram na sala de aula mantinham-se. E um dos rapazes deixou crescer o cabelo. As professoras, carinhosamente, lembraram o anúncio antigo: restaurador Olex. Ele, divertido, pondo a mão na farta e encaracolada cabeleira, sorria continuando a saborear a lasagna.

No final do jantar, todos se sentaram em frente a um computador para verem fotografias: da festa de finalistas, de uma viagem conjunta, de atividades na escola…

Os alunos, depois de combinarem para onde iam, juntos, a seguir, disseram que durante o ano passariam pela escola. E voltaram a lembrar peripécias. E a professora anfitriã a contar pequenas histórias tão deliciosas como a lasagna.

Duas horas em que professores e alunos se sentiram bem, mais próximos e felizes, fazendo brotar o que há de bom nas pessoas.

E uma professora disse: assim, sinto mais vontade de voltar à escola. E penso que todos também.

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