Querido diário,
Eu, afinal, também me zango. E foi logo acontecer com a minha mãe. Não acredito.
A minha mãe acha que as coisas não podem aparecer à toa e a primeira página que te escrevi apareceu no blog sem qualquer explicação. Eu disse-lhe que a culpa não era minha e que lhe tinha pedido autorização. Ela ficou irritada e disse até algumas palavras que não costuma dizer. Fogo. Disse também que não tem tempo para pensar em tudo. Tudo isto só porque não se explicou a entrada do meu diário. Acho que não havia razão para ficar assim. Eu cá pra mim, os professores andam mas é nervosos. Estão sempre a falar de relatórios. Que seca. Depois perdem a cabeça e a gente que os ature. Eu não gosto nada de dizer que estou farta e acabei por dizer à minha mãe que estava farta. Fogo. E ela: então, já somos duas. Estou tão cheia de raiva que até carreguei mais na caneta.
Até logo ou até amanhã porque não tenho cabeça, como muita gente diz. E se dos outros dizem, eu também posso dizer. Que se lixe.
Mariana
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