sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Maastricht - bela cidade calma


quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Amsterdão: Ao encontro de Van Gogh e não só!


Van Gogh, Gauguin, Laval: vida curta, vasta obra!



A exposição, no museu Van Gogh, era vasta. A vida dos três pintores e amigos tinha sido curta, mas haviam pintado intensamente e deixado uma Obra à Humanidade.

Charles Laval era o menos conhecido.

Uma multidão juntava-se em frente aos Girassóis de Van Gogh. De vez em quando, ouvia-se uma voz tonitruante, vinda de um homenzarrão de fato preto: No piiiictuuuures!!!

No piso da entrada, uma belíssima exposição: um grande espaço de girassóis de vidro que mudavam de cor consoante a iluminação ténue da sala. Uma obra de arte gerada por outra obra de arte. Esta, imortal.
 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Bela Amsterdam sob chuva e sobre água


Pudera, com tantos "contos"!

Ao invés de cá,  não há descontos seniores nos museus, nos transportes, etc na Holanda.
Nos museus, por exemplo, veem-se muitas pessoas à volta dos sessenta anos em trabalhos como venda de bilhetes, receção às pessoas, informações sobre as exposições... Sempre com muito bom ar e boa disposição.
De facto, não devem ser necessárias quaisquer reduções de preços, porque as condições sociais são muito boas ao longo de toda a vida. Julgo que o ordenado mínimo ronda os 1.500 euros e os preços nas lojas não são muito diferentes dos que temos nas lojas portuguesas.
Assim, pudera, com tantos "contos", para que precisam de descontos?


A rapariga do autocarro

Decidimos ir de autocarro para a estação do comboio. A paragem era mesmo em frente ao hotel. Talvez por ser manhã de domingo com o sol apenas a espreitar, esperámos uma boa meia hora, apesar de termos várias opções: o 1, o 5 ou o 10.
Estava frio. O gorro e o cachecol davam mesmo jeito até ao momento feliz de vermos os faróis do autocarro a aparecer na rua larga e ainda quase deserta. No autocarro, havia poucos passageiros. Pedimos os bilhetes ao condutor para Amsterdam Station.
- Não, não trabalho com dinheiro. Só cartão de débito ou crédito, disse, apontando o aparelho.
Já prevíamos isso e tínhamos o cartão à mão. Tentámos usá-lo das formas possíveis. Não dava de forma alguma.
- Tem funcionado sempre. Não entendo. Podemos pagar com dinheiro?
- Não vê que não trabalho com dinheiro?
- Mas a culpa não é nossa nem do cartão.
- Também não é minha.

No autocarro seguia uma rapariga com umas canadianas. Fez-nos sinal. Se quiséssemos, podia pagar os nossos bilhetes com o cartão dela e dávamos-lhe o dinheiro.
Aceitámos de imediato.

À saída, voltámos a agradecer à rapariga do autocarro: Have a very good day!

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Bicicletas em Amsterdão



O taxista que filmava os percursos

Ele tinha longa experiência de taxista em Amsterdão. E de alguns acidentes com bicicletas. Dizia que por circularem em elevado número, os ciclistas não respeitam as regras e causam danos a automóveis porque querem passar sempre em primeiro lugar. Acrescentava que, quando acontece alguma coisa, a polícia dá sempre razão aos condutores das bicicletas. Assim sendo, filma a rua por onde passa para poder provar que tem razão, se lhe rasparem o carro ou provocarem outro dano.
E isto dizia-o calmamente, seguro de que queria trabalhar em segurança.
Mas, para mim, que conhecia a Holanda pela primeira vez, achei fantástico o uso enraizado da bicicleta. A existência de vias para as bicicletas e outras para os peões são fortes sinais da qualidade de vida instituída para todas as pessoas.
O facto de o pavimento ser plano facilita muito o uso da bicicleta. Quem anda a pé tem de prestar muita atenção, porque nem sempre as bicicletas assinalam a presença com o toque da campainha. 
Mesmo que incomodem alguns, o bem que fazem à saúde dos utilizadores e do ambiente é, de certeza, incomparavelmente maior.

Um egípcio em Amsterdam

  Entrámos no táxi, porque a distância até ao hotel era longa, não tínhamos muito tempo e já havíamos percorrido uma boa parte da cidade a pé.
  O taxista usava uma boina cinzenta com bico comprido e tinha barba grisalha.
- De onde vêm?
- De Portugal. E o seu país qual é?
- Egito. Estão a gostar de Amsterdão?
- Sim, apesar do frio e da chuva miúda.
- Se cá viessem em pleno inverno, veriam então o que é frio. Hoje está bom.
- Também gosta de cá estar?
- Vim para cá aos dez anos. Aqui é trabalho, trabalho, trabalho.
- E vai ao Egito de vez em quando?
- Sim, duas ou três vezes no ano.
- Muito bem.
- Tenho necessidade de ver a minha família, os meus amigos...
- ... a sua comida.
- Claro, embora também a faça cá.
- Qual é um dos pratos típicos do Egito?

  Pega no telemóvel, procura imagens e mostra-nos uma mistura de arroz com outros ingredientes envoltos numa folha verde.
  Com pena, não compreendemos nem fixámos o nome do prato. Pelos olhos sorridentes do taxista, deve ser muito bom ou trazer-lhe boas memórias.
  Apetite para o almoço ainda não seria, porque era de manhã.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Um português em Amsterdam

Entrámos num pequeno café para o pequeno almoço. As mesas eram pequenas, havia pão escuro, sumos, ovos mexidos, omoletes,"eggcetera" (vi lá esta palavra e achei-a mesmo bem apanhada).
Escolhemos, pedimos e estávamos à espera, quando um rapaz franzino que lá trabalhava se aproxima da nossa mesa e, com ar sorridente, diz:
- Bom dia! Tudo bem?
E logo o diálogo:
- Ouviu-nos falar português, foi?
- Sim, claro. Donde vêm?
- Do Porto.
- O meu pai é de Barcelos mas nasci no Algarve.
- Gosta de cá estar?
- Não, mas ganha-se melhor. Uns 8/11 euros à hora.
- Bem bom.
- Mas pago 1.200 euros de renda num estúdio com a minha namorada.
- É caro, mas em Portugal também é caro e ganha-se menos.
- Já ouvi que sim.
- E a sua namorada é portuguesa?
- Portuguesa? Nãão. Holandesa.

Jacques Brel "Amsterdam"

Holanda - este fim de semana

Amsterdão
Maastricht

A sogra no avião

O avião vinha para o Porto, o voo era de duas horas e meia e o meu lugar num dos últimos bancos de trás. Eu levava um livro que queria acabar de ler, mas não conseguia deixar de ouvir uma conversa atrás de mim. 
Depois de vários preliminares, a conversa foi parar à sogra e os passageiros próximos ficaram a saber como ela reagia com os filhos, com as noras e com todos à sua volta. O retrato era de sogra mesmo horrível.
Quem falava, com uma voz aguda, ritmo constante e imparável, fez a radiografia da sogra que parecia viajar no avião sem nele sequer ter entrado. Naquele momento, ela poderia estar, sei lá, a cozinhar ou a comer brócolos, porque foi várias vezes repetido que, ela, a nora, detestava brócolos mas que, quando jantava em casa da sogra, havia sempre brócolos. Só para a chatear.
O diálogo, mais monólogo do que diálogo, durou umas duas horas. Eu fechei o livro e guardei-o na carteira, porque aquele zum-zum constante e estridente impedia-me de compreender e saborear as histórias que se passavam em Paris.
Só houve interrupção quando foi servida a pequena refeição, recolhido o lixo e na altura da verificação dos cintos de segurança para a descida ou aproximação à pista.
As interlocutoras eram duas hospedeiras da TAP, sentadas uma em frente à outra, na cabine, junto às casas de banho.
Nunca me soube tão bem sair de um avião.

domingo, 25 de novembro de 2018

Diarinhando - ontem e sempre!


Maria Clara Miguel, pseudónimo de Isaura Afonseca, apresentou ontem o seu mais recente livro, com a chancela do Lugar da Palavra, Diarinhando.
O Dr Manuel Maria partilhou a sua análise muito atenta e muito competente da obra, manifestando entusiasmo por passagens que realçava de forma calorosa.
Juntaram-se muitos amigos da autora, da arte, da leitura, da escrita, dos bons e felizes encontros...
Lá fora, chovia, mas na Biblioteca da ESG o ambiente era de muito calor humano.
A unir as palavras e os abraços estava um livro cuja capa é uma bela porta para um belo Diarinhando.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Maria Clara Miguel apresenta Diarinhando

























Será um bom momento da tarde do próximo sábado ouvir o apresentador do livro, Dr. Manuel Maria, e a autora, Maria Clara Miguel, pseudónimo de Isaura Afonseca, falar sobre Diarinhando, obra que apetecerá folhear e ler, a partir da bonita entrada que é a capa.
São conhecidos o domínio da escrita e a empática vivacidade da autora. 
Fica(m) o(s) convite(s). Será feliz e enriquecedor o encontro.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

De pequenino se aprende a amar a arte!


Felizmente há tantas coisas boas para celebrar!

Obrigada, A.P., pela divulgação do cartaz
de uma atividade que,  como tantas outras, vocês tão bem dinamizam na 'nossa' escola.

 

domingo, 18 de novembro de 2018

Hoje lembrei-me do mar - por mais de 3m

Há tempos, numa oficina de escrita, 
o formador sugeriu uma lista de cinco palavras.
As que logo me surgiram foram:
abertura
despojamento
tudo
nada
concentração

Atividade seguinte: 
escolha de uma palavra e escrita de um texto por ela sugerido.
Em 3m.
Escolhi "concentração".
Tempo e texto concluídos, 
o título teria de ser o antónimo da palavra selecionada.

Foi este o pequeno texto que me surgiu.

Dispersão

Olho o mar como há muito não fazia. Ele exige-me concentração. Por isso, o amo. Nada o substitui porque nele está tudo. Pelo menos, agora que olho a sua vastidão quando pretendo o despojamento.
Amo-te, mar, porque és a abertura para muitos outros mares.

sábado, 17 de novembro de 2018

Coisas importantes sem importância nenhuma

Gosto de começar o dia com o cheiro do café a ser deitado na caneca onde o café com leite me sabe melhor ao pequeno almoço.
Às vezes, penso que aquele momento tão simples é fundamental para o dia que começa. Como aconteceu hoje. Tal como ontem. Tal como espero que aconteça amanhã. E depois. E depois...
A vida vai-nos ensinando que as coisas simples e pequenas são cada vez mais importantes. Nem que pareçam não ter importância nenhuma.





sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Rosa mas não apenas rosa


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Cor(es) de outono em Londres


Retratos com histórias


Final da manhã de domingo. Na National Gallery, em Londres, uma atividade para crianças, acompanhadas pelos familiares. Numa sala "normal" do museu e num ambiente informal.
Bastaram cartolinas, lápis de cor, fios de lã, bocadinhos de papel colorido e pouco mais.
Ah, e muita simpatia e disponibilidade das monitoras.
Trabalho, aparentemente tão simples, que ensina tantas coisas às crianças e aos adultos: aprender a ver, a estar, a sentir, a fazer, a valorizar, a respeitar, a apreciar...
E é um serviço gratuito.



Pouco depois, outra atividade simples e maravilhosa: uma história contada a partir de um quadro de uma sala da Galeria. Durante uns trinta minutos, a contadora de histórias "agarrou" a atenção dos meninos presentes e dos seus acompanhantes. 
Contou uma história a partir de um quadro (todos os domingos há quadros diferentes). Levou materiais mostrados na obra da arte, que ia tirando de uma caixa enquanto a história se desenrolava. Os meninos puderam tocá-los e até experimentá-los: tecidos de várias cores, um capacete, um escudo de proteção, uma grinalda...
O domingo estava ganho. E houve de certeza crianças e adultos com mais sorrisos e com vontade de voltar ao museu. Ouvi até uma menina que continuava, para si, a contar a história que a tinha fascinado.
Outro serviço também gratuito.



Comemorar com papoila ao peito

 Este fim de semana, e não só, com certeza, chamava a atenção o uso de uma papoila vermelha na lapela por muitos homens e mulheres. 
Havia-as de muitos materiais: cartolina, crochet, tecido...
Vi, depois, que várias instituições produzem-nas e vendem-nas para, assim, ajudar 
famílias de vítimas da I Guerra, cujo final é celebrado em diferentes países.

Hoje,  no Expresso Curto, é explicada a origem do uso das papoilas:

"Desde 1921 que se usam papoilas de cartão ao peito para honrar os caídos da guerra. A delicada flor vermelha foi escolhida por ser, pese embora a sua aparência frágil, a primeira a reflorescer depois de um campo ser arrasado pela guerra. Foi a professora americana Moina Michael quem promoveu a utilização das papoilas, vendidas para angariar fundos para os veteranos de guerra, inspirando-se no poema “Nos campos da Flandres”, escrito pelo tenente-coronel e médico canadiano John McRae, em 1915, em memória de um amigo morto na batalha de Ypres. Vale a pena reproduzi-lo na íntegra, em tradução livre do signatário destas linhas.

Nos campos da Flandres as papoilas florescem
Entre as cruzes, fila por fila,
Que marcam o nosso lugar; e no céu
As cotovias ainda cantam, bravas, voam
E mal se ouvem por entre os canhões lá em baixo.

Somos os Mortos. Há poucos dias
Vivíamos, sentíamos a madrugada, víamos o brilho do sol poente,
Amávamos e éramos amados, e agora jazemos
Nos campos da Flandres.

Prossigam o nosso combate com o inimigo:
A vós lançamos, de mãos que esmorecem,
A tocha; que seja vossa e que a ergais alto
Se trairdes a fé dos que morremos
Não dormiremos, ainda que as papoilas cresçam
Nos campos da Flandres."

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Tina Vallès - Vale mesmo a pena ler


Trata-se de um romance. Está dividido em 11 partes e cada uma delas é construída com onze textos, quase todos curtos. Todas as divisões e subdivisões têm um título.

Na capa, pode ler-se: "A história mágica e terna de uma criança que ajuda o avô a lutar contra a perda de memória".

Num registo verosímil, humano e poético, um menino de uns dez anos vai vivendo, juntamente com os pais e a avó, a regressão nos comportamentos do avô que revelam a progressiva perda de memória. A criança vai contando o que sente e observa. É como se as árvores, a que ambos estão tão ligados, fossem caindo devagar e sem remédio.

Apesar de alguma nostalgia, é um livro belíssimo e de leitura bastante breve. 
Vale a pena ler - comprando ou pedindo emprestado.  
Faz bem às boas memórias.

domingo, 4 de novembro de 2018

Maria Guinot - Agora o silêncio


Durante muitos anos, os festivais da canção eram marcos de muitos dias.
Apesar de achar que "não trovava a minha vida por um dia de ilusão", sempre gostei desta cantiga.

Maria Guinot morreu ontem aos 73 anos.
Deixou uma música que ficou na memória feliz de muita gente.

Ana Loureiro expõe na Casa das Artes, no Porto

A exposição foi ontem inaugurada, na Casa das Artes, belo espaço integrado num jardim antigo com árvores e sossego.

"Palpation" foi o título escolhido por Ana Loureiro. A unir o conjunto de quadros e a obra das figuras representadas estão traços culturais e históricos com génese também na região francesa onde a arquiteta e pintora trabalha.

Vale a pena ir e visitar a exposição. E conhecer outras iniciativas da Casa das Artes, no Porto, como o debate e o cinema.

Outono


terça-feira, 30 de outubro de 2018

Os Azeitonas - Anda comigo ver os aviões

TAP - Tempo Abundantemente Perdido

A viagem que terminou antes de começar

Andava entusiasmada pela ideia de ir a Madrid para revistar o Museu do Prado, onde não vou há anos.
Por estes dias seria possível. Uma das filhas ia lá em trabalho, poderia acompanhá-la e olhar, devagar, pinturas como as de Velàzquez.

A atividade começaria às oito da manhã de segunda-feira e, por isso, comprámos o bilhete de avião para as 20.20 de domingo, dia 28 de outubro. O regresso seria na manhã de terça-feira, dia 30.
Quando entrámos no aeroporto, o placard indicava que havia atraso no voo.
Já na porta de embarque, esperámos, tal como todos os passageiros, na sua maioria espanhóis.
Ao balcão, estava uma funcionária a quem as pessoas iam perguntando para quando estava prevista a partida. Tinha havido uma avaria no radar em Lisboa que tinha condicionado o tráfego aéreo. Nada mais sabia. Não tinha mais informações. Logo que tivesse mais notícias, diria. Tínhamos de aguardar.

Umas quatro longas horas foram passando, durante as quais, a funcionária foi substituída por outro colega e este por outra. Todos muito jovens. Todos com a mesma resposta. Teríamos de aguardar.
No pequeno placard da porta, neste caso 6, apareceu que às 23 h haveria nova informação. Esperámos.

Chegou pelas 23.30, pela voz da jovem funcionária: o voo para Madrid, previsto para as 20.20, foi cancelado.
Burburinho. Irritação. Porquê tanta espera? Por que não vinha um responsável dar uma justificação?
Daí a uns minutos, formava-se uma grande fila, no piso 3, para as reclamações, tal como foi indicado pela funcionária.
Pelas duas da manhã, após mais de duas horas na fila, tínhamos lugar num outro avião que partiria às 7.45.
Tal como os outros passageiros, fomos conduzidas até um hotel nas imediações do aeroporto. Teríamos de regressar pelas 6 da manhã. Nada mau. Podíamos dormir umas 3 h.
Ainda o dia era noite, chegámos ao aeroporto. Em breve, a minha filha poderia participar de uma parte da sessão de trabalho e eu estaria próxima das pinturas de Velàzquez.

Olhámos para o placard. O voo estava atrasado. Às 9 h, haveria nova informação.
Mesmo assim, descemos. De novo até à porta 6.
Havia muitos passageiros: uns sentados, outros de pé, outros a interrogar a funcionária sobre a hora certa da partida. 
Ela, tal como os colegas do dia anterior, nada sabia, nada podia afirmar, nada podia garantir sobre a hora do voo. A única informação que tinha era que havia um problema técnico no avião.
Uns minutos depois, informa ao microfone que o voo estava cancelado e que os passageiros deveriam dirigir-se ao piso 3 para efetuarem as suas reclamações.

E tudo se repetiu como na noite anterior, passando, desta vez, ainda mais tempo na fila.
Uma possibilidade seria remarcar a viagem mas noutro dia. Impossível porque o tempo disponível em Madrid era escasso e o principal - que era o trabalho da minha filha - já se havia perdido.
Assim, voltámos a casa, depois de uma viagem que terminou antes de começar.

Mas, logo que tenha possibilidades, quero ir ao museu do Prado.
A viagem é curta e prefiro o avião, mas a TAP, enquanto me lembrar das doze horas em modo de espera e de dúvida, sei que não escolherei.


As meninas de Velàzquez