sábado, 6 de junho de 2020

Afinal, havia outra coisa!

Hoje levantei-me cedo. Como já tenho dito, vamo-nos tornando como as nossas mães. A minha sempre se levantava cedo e muitas vezes era para fazer o que quero fazer agora de manhã e pela fresca (gosto muito desta expressão): regar as plantas.
Pois, as plantas precisam de água. Tal como nós quando temos sede.
Abri a janela. Senti o ar frio. Gosto do ar frio logo pela manhã.
Posso regar um bocadinho mais tarde, pensei.
Bem perto, estava o tablet. Vou só escrever umas notas. Breves.
E aqui estou.
Na rua, passa um carro só de vez em quando. E quem passa a pé deve passar sozinho porque não oiço vozes.
E sabe-me bem o momento.
Bem, tenho de ir regar as plantas.
Ao meu lado, está um livro de contos que ando a ler.
E se lesse apenas um?
Não, fica para depois. As plantas estão à espera.
No seu silêncio, como o desta hora da manhã.

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