quinta-feira, 5 de julho de 2012

Como será no futuro?

Os meios de comunicação social estão a divulgar mais um caso de um político que tirou um curso universitário à pressa. A confiar nas notícias, bastou um ano para Miguel Relvas obter uma licenciatura. Ou provavelmente menos tempo porque parece ter feito apenas quatro exames dos trinta e tal que era suposto fazer.

Segundo a orientação dos diferentes canais televisivos, há comentadores que condenam ou justificam esse procedimento. Ouvi argumentos como: não seria justo pedir a um político com uma experiência tão vasta que frequentasse as aulas como outro aluno qualquer.

Pois bem, este raciocínio aproxima-se do projeto das Novas Oportunidades, tão criticado nomeadamente pelo atual Governo.

Com estas práticas trapalhonas de políticos, que orientam uma grande parte das nossas vidas, muitos jovens ficarão mais desmotivados para o estudo sério e honesto. Para quê estudar tanto se muitos singram na vida sem essa necessidade? Como se tal não bastasse, ainda há mentiras pelo meio. E são pessoas que são defendidas na praça pública por aqueles que entraram na mesma teia.

Será que os jovens de hoje acreditarão um dia nos políticos?  Ou deixar-se-ão arrastar por tão maus exemplos?

O futuro o dirá, mas a mudança de mentalidades é urgente. O salve-se quem puder não traz bem para ninguém. Ainda que alguns pensem isso. Eles pensam?

2 comentários:

  1. Infelizmente não se aprende com exemplos do passado recente (mais um que irá para a Sorbonne?) nem com os da História.
    Na crise e no descrédito da política sempre houve espaço para que surgissem ditadores e que fossem legitimados.
    Pobre país, pobres de nós!

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  2. Assim,ficaremos mais pobres e mais tristes!

    As pessoas que assim procedem não terão, um dia, vergonha na cara? mesmo que assim seja, será demasiado tarde.

    Um beijinho

    M.

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