sábado, 28 de janeiro de 2012

Seremos?


Sempre achei muita graça como este prato é anunciado: arroz do polvo com arroz do mesmo. A mesma piada já não se encontra quando se fala do polvo com outros sentidos, infelizmente muito atuais. É o caso das ligações ardilosamente ramificadas entre figuras públicas sob uma aparência de seriedade, verdade, desejo de transparência… sendo ocas, opacas, mentirosas, interesseiras…
Vícios como a hipocrisia e a traição eram já atribuídas ao polvo pelo Pe António Vieira, no seu Sermão de Santo António aos Peixes, proferido no Brasil, em S. Luís do Maranhão, em 1654.
Durante todos estes séculos, um número muito elevado de seres humanos ainda não aprendeu tantas lições dadas pelos grandes mestres e pela sabedoria popular.
Os mass-media revelam, em cada dia que passa, dados sobre ligações política-maçonaria-poderosas empresas… altamente lucrativas para alguns e prejudiciais para muitos mais.
Até quando se entenderá que os comuns dos mortais são todos cegos, surdos e mudos?

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