segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Redes Sociais e os jovens


Hoje, na escola onde trabalho, alguns jovens do ensino secundário falaram sobre Redes Sociais, numa sessão de “Parlamento dos Jovens”. Uns mais tímidos ou mais inseguros, outros mais descontraídos ou mais à vontade exprimiram as suas opiniões sobre o tema, dando um passo enorme no sentido de se posicionarem face ao mundo que os rodeia e de se exprimirem em público.
Tomei nota de algumas ideias que ouvi:
- As redes sociais não representam só perigos; estes também existem dentro de casa.
- A liberdade começa em nós; somos nós que estabelecemos as nossas barreiras.
- Todos os utilizadores das Redes Sociais têm de ter consciência do que divulgam para evitarem consequências negativas.
- Também neste assunto é importante a confiança que os pais têm nos filhos.
- É pertinente a formação de adultos no âmbito das Redes Sociais para que haja domínio das suas regras.
Gostei de ver os jovens a manifestarem a sua opinião, na sua vez e de forma organizada. Uma professora lembrou que esta atividade – iniciativa do grupo de Filosofia – era um belíssimo exercício de cidadania e de prática da argumentação, fundamentais nos nossos dias.
De facto, nos tempos que correm, o mais comum é ouvir os jovens dizerem de alguma coisa de que gostam:
- É fixe…é altamente…
Mas se lhes perguntarmos porquê, já tudo se torna mais complicado.
Atividades como estas implicam trabalho de organização, de motivação e preparação dos alunos, mas melhoram a reflexão, a organização das ideias, a expressão oral…
E mais pessoas ficam em rede e a ganhar!

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