É de tarde. A
casa está em silêncio. O sol brilha lá fora. Estou sentada ao computador, como
antigamente se estava à máquina de costura.
Costuro
pequenos textos, arranjo umas composições, conserto umas poucas frases, corto algumas palavras, acrescento vários sinais de pontuação…
Vou, assim, talhando
pequenos tecidos, à procura de modelos simples e escorreitos.
Sempre gostei
de linhas, agulhas, novelos, tesouras, dedais… Como gosto de sons, de sílabas, de palavras, de
frases…
Tem razão quem
diz que a escrita também é artesanal.
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