..., ao fim da tarde, num ateliê de escrita, em Serralves, falou-se e escreveu-se sobre o outro eu que há em nós.
De facto, às vezes, admiramo-nos com as nossas próprias reações: de coragem, de fraqueza, de agressividade, de compaixão...
Por isso, tive vontade de procurar e partilhar alguns poemas sobre o tema.
À noite, vi o último filme de Almodóvar: "A pele que habito" - com António Bandeiras.
Neste filme, de grande violência, surge um tema que julgo ser recorrente na obra deste cineasta: a mãe.
E, durante muitos anos, no dia 8 de dezembro, era comemorado o Dia da Mãe.
Recorri, de novo, às palavras sábias de um poeta - que consolam/desconsolam por lembrarem que nem sempre temos tempo para nos abeirarmos da voz da nossa mãe.
Apesar de estar sempre em nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário