Cézanne
Encontraram-se
por acaso. Ele estava como sempre estava: contestatário, crítico, mordaz…
Os professores
da faculdade onde entrara revelavam pouca vontade de dar o seu melhor. Referiu
o que não gostava. E a cadeira que o agarrava mais.
Ela olhava-o,
vendo o ex-aluno do secundário a escrever poemas que sabia não ganharem alguns
concursos, a contestar conteúdos lecionados; a revoltar-se com malabarismos
entre o dizer e o fazer; a argumentar sobre o estado do mundo…
E a voz da
julgada experiência falou: para além de tudo, tens de pensar na tua vida e no
teu futuro.
Pois, e o
presente?
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