Fui ao Jardim Botânico, no Campo Alegre, no Porto. Estava um ventinho persistente que sacudia os Ramos das árvores e fazia chover folhas que, pelo chão, percorriam sombras ou zonas iluminadas pelo sol.
Depois de uma tigela de sopa bem gostosa no bar, em frente a um dos jardins floridos, percorremos os diferentes espaços verdes, muitos deles separados por sebes de camélias que, quando floridas, iluminarão o caminho por tanta luz de beleza.
E, neste passeio, apercebi-me de troncos de árvores, uns mais finos, outros mais grossos, que ficam nos jardins, talvez onde viveram, ganhando novas utilidades.
Desconhecia, mas talvez a mais importante seja que os troncos, mesmo cortados, continuam a alimentar insetos, musgos, microorganismos, etc, muito úteis à natureza.
E esses pedaços de árvores também são úteis na divisão de canteiros ou jardins, embelezando-os.
Quando vi estes troncos, logo pensei em seguir o exemplo no meu jardim e quintal, quando tiver algum semelhante.
Depois do pequeno passeio pelo exterior, (gratuito) seguiu-se a visita ao museu (paga). Eu preferi ficar cá fora. Cada vez defendo mais a ideia de que não se pode ver ou aprender tudo num dia e, para além disso, tinha vontade de escrever este post.
Ah, não vi o Rapaz de Bronze. Sei, porém, que também mora no livro de Sophia que facilmente imaginamos a brincar pelos jardins enquanto criança.
Porém, nesse tempo, não se ouvia o ruído da autoestrada nem os troncos das árvores estavam envelhecidos. Felizmente o cuidado e imaginação não caíram como as folhas que vi tombar, apesar do calor e do verão.
Sem comentários:
Enviar um comentário