O mês de agosto está quase no fim.
Enquanto rego o jardim e o quintal - com água do poço que, felizmente, continua a brotar, apesar do calor, - vêm-me algumas ideias para aqui partilhar ou então para arranjar algumas plantas e tornar o recanto mais bonito, etc.
Porém, o meu computador - talvez de tão carregadinho e cansado - pifou ou amuou ou desmaiou, não sei, porque não me obedece e não dá sinal de si. Como são férias para muita gente e está muito calor, ainda não fui à loja própria.
Podia usar o telemóvel para blogar, mas nunca o tinha feito. Procurei ajuda e estou a fazê-lo agora, ainda que com algumas dificuldades. Logo, o azar ficou mais pequenino.
Mas como dizem que um azar - seja ele grande ou pequeno - nunca vem só, esta semana fui ao supermercado e da lista constava couve-flor. Chegada ao local, peguei num exemplar que, tal como os outros exemplares, tinha bastantes folhas velhas à volta da dita flor. Que fiz eu? Toca a tirar algumas que desfeiavam o exemplar. Mal eu sabia que, pelo meu ato considerado nada exemplar, iria ouvir um raspanete da funcionária que ajeitava os legumes.
Uns dias depois, fui a uma missa pelo aniversário de nascimento da minha mãe. Na igreja, e na mesma fila, fiquei com alguns familiares. De vez em quando, trocávamos palavras de circunstância, embora em voz baixa.
No final da cerimónia, já fora da igreja, enquanto, juntos, conversávamos, veio uma pessoa chamar-nos a atenção porque tínhamos falado bastante durante a missa e, voltando-se para mim, disse que eu havia sido a pior.
Como não contava com o raspanete ali e naquele momento, a minha reação ficou-se por uma cara de muito poucos amigos, disseram-me depois.
Confesso que não gostei nada desses momentos, embora reconheça que não se deve falar na missa, nem que seja baixinho, tal como a minha mãe nos ensinou. Sobre pagar por folhas velhas não me lembro de ter recebido ensinamentos.
Mas, pronto, como já posso escrever sobre estas coisas, ainda que o computador continue avariado, vejo melhor que estes azares são mais que pequeníssimos em relação a outros que já aconteceram no país e no mundo este mês.
E desculpa, agosto, ainda que tragas coisas boas ou engraçadas ou que até dão pra rir; pelo que sinto, vejo, oiço e leio, há palavras que nunca te direi. Sabes quais? ‘Meu querido mês de agosto’!