Diário à espera de melhores dias
Nota 1. Eu estava no computador e com a televisão ligada, mas sem som. Olhei de repente e vi esta legenda:
'Quando fecho um livro, não sou a pessoa que era quando o abri'.
Quem diz isto? - logo quis saber. A imagem era de um jovem - jogador de futebol do Rio Ave. Isto é verdade? - interroguei-me, porque faço parte do grupo que, apesar de gostar de futebol (ou melhor, gosto que o meu clube ganhe), ainda tem o preconceito - errado como qualquer preconceito - de que os jogadores de futebol não leem, dizem 'póssamos' em vez de possamos, 'houveram' em vez de houve...
Mas como o que parece nem sempre é, o melhor é ver para crer:
Nota 2. Mais palavras para quê depois destas palavras? A casa onde Francisco Geraldes fala é a Casa Museu de José Régio (poeta, escritor, professor, colecionador), 1901/1969, em Vila do Conde. Vale a pena visitar e depois dar um passeio no largo passeio, que vai até à Póvoa de Varzim, junto ao mar - quando se puder, é claro. Ah, também há esplanadas muito agradáveis.
Nota 3. Às vezes, critico-me a minha própria por não desligar a televisão. Desta vez, valeu a pena mantê-la ligada. O Geraldes merece mesmo os parabéns! E também quem o convidou para dar o seu testemunho de bom leitor. Assim, os dias até parecem melhores dias!