Ela tinha três filhos. Três rapazes. Lindos e saudáveis. Foram crescendo, estudaram, saíram de casa e fizeram-se à vida. Eram o orgulho da mãe.
O tempo foi passando, eles tornaram-se homens, ela foi envelhecendo, mas sem percalços de maior, e fazendo coisas de que gostava, sempre incluindo os filhos - do que precisavam, do que gostavam, no que poderia ajudar, etc.
Sendo de uma geração em que os mimos não abundavam, ela foi compreendendo e aceitando o seu lado lunar, embora tivesse provas de que o lado solar também nela existia.
Sempre que havia disponibilidade, ela gostava de contar aos filhos o que se ia passando com ela. Por coincidência ou por natureza, os três filhos, embora tivessem cada vez menos tempo, achavam graça às coisas que tinham graça ou que ela dizia com graça. Mas, como a graça raramente vem só, às vezes, o lado lunar da mãe era lembrado ou metia-se na conversa. E, também por coincidência ou natureza, nesses momentos, cada um dos três filhos dizia: Mãe, tenho de trabalhar!
Uma excelente publicação. Obrigada pela partilha!!
ResponderEliminar.
SINTO FALTA DO MEU SILÊNCIO...
Beijos, abraços e muita saúde!
Olá, Cidália, bom dia, obrigada. Não tenho feito visitas e peço desculpa.
ResponderEliminarUm grande abraço e bom fim e semana.