terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Antecipadamente

 

Já me inscrevi para o voto antecipado, no próximo domingo.

Não sou muito de fazer as coisas por antecipação. Até devia ser mais. Talvez seja mais de sofrer por antecipação, embora também disso me tente libertar.

Votando antecipadamente, já fica o meu voto, porque não devo mudar de ideias ao longo de uma semana, uma vez que não tenho mudado há bastantes anos.

Vi muitos dos debates entre os candidatos. Alguns irritavam-me profundamente, noutros, apreciava o poder de argumentação e a velocidade do discurso.

Em quase todos esses momentos, pensava como é bem melhor viver sem semelhante exposição mediática, embora saiba como os políticos são necessários numa democracia. Gostava era de olhar para todos eles e ver pessoas mais verdadeiras e mais confiáveis.

Vou votar porque acho que é necessário que o façamos, no dia 30 de janeiro ou antecipadamente.   

Confiemos.


12 comentários:

  1. Votei em todas e quaisquer eleições que já houve. Dia 30 lá estarei. E que ganhe o melhor, na questão de fortalecer o País e dar melhor estatuto/conforto de vida aos portugueses e a quem cá vive sendo oriundo de outro País..
    .
    Uma semana feliz … Saudações poéticas
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos

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    1. Bons propósitos, Ricardo. Não apenas poéticos, é claro.
      Um abraço

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  2. Votar é um dever cívico. Embora o povo ande confuso e desconfiado :)
    -
    Desenho a marca do teu corpo ausente

    Beijos, e votos de uma feliz terça-feira.

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    1. Infelizmente isso acontece e acho que não devia acontecer.
      Um beijinho e bom fim de tarde.

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  3. Pois a mim nenhum oferece confiança. Não ouvi todos os debates (ouvi mesmo muito pouco), mas hei-de ir votar. Sem antecipação. O voto é um direito que nos foi negado durante anos demais, não o usar é desperdício.

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    1. Por isso mesmo, tenho votado sempre. Se não votarmos é esquecer essa vontade de muita gente que não o podia fazer, infelizmente.
      Por outro lado, se não votarmos, o grau de confiança reduz ainda mais.
      Bom fim de tarde, Bea.

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  4. TARDIAMENTE

    Finalmente, bem no antípoda de “antecipadamente”, acabei de ler AS FADAS DO BOSQUE DAS CORES E DAS ESTÓRIAS, cuja imagem encabeça agora, e bem, o presente blogue. E apenas lamento que, por motivos alheios à minha vontade – alguns dos quais do conhecimento da Dolores –, não o pudesse ter feito muito mais cedo. Pelo facto, deixo aqui as minhas devidas desculpas.
    Em abono da verdade, com todo o atraso, quem ficou a perder fui eu. Fui eu, porque só agora pude vivenciar a magia de tão onírico deslumbramento. Não é caso que deva provocar surpresa nem espanto a quem já conhecia as HISTÓRIAS DA CLARINHA, das mesmas autoras. Menos ainda depois da apresentação da Idalina Ferreira, inequivocamente eloquente. Mas uma coisa é ouvirmos “falar de” e outra, bem diferente, é ter, nas nossas mãos e diante dos nossos olhos, aquilo que, com as palavras e a fantasia colorida das imagens, faz apelo a todos os nossos sentidos, numa sinestesia total, como se, de facto, fôssemos mais uma das personagens que visitam este feérico bosque.
    Com uma escrita sem mácula e uma linguagem simples como se exige a uma narrativa que é dirigida a um público infantil, a Dolores construiu um enredo que, privilegiando as atitudes e os valores que todos devemos defender e preservar, alimenta o imaginário de quem lê e de quem ouve até ao momento do desafio final.
    Porque se trata de um livro infantil, destaco a felicíssima ideia de se utilizar, no grafismo do texto, a cor que identifica cada uma das fadas.
    Embora não possua conhecimento técnico e, por isso, apenas possa fazer apelo à minha subjetiva sensibilidade, faço questão de deixar uma palavra de apreço à forma como a Cristina, com a cor da sua arte, tão bem soube interpretar o que pedia o texto da Dolores.
    Estão de parabéns as autoras, a Maria Dolores Garrido e a Cristina Pinto. Para ambas, o meu abraço de amizade e profunda estima.
    Manuel Maria

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    1. Obrigada, Manuel Maria, pela recensão tão simpática, que não esperava, embora saiba da tua generosidade e de estímulo perante textos de que gostas, o que também te agradeço.
      Vou comunicar o comentário à Cristina. Ela vai ficar contente, porque, apesar de estar no ativo, dedicou, longamente, muito do do seu tempo livre a este trabalho tão criativo e bonito. Também gostei do elogio, bem merecido, à Idalina Ferreira.
      Recordo-me de que quando a Idalina se aposentou, escrevi um pequeno texto - julgo que para o jornal da escola - com o título 'Elogiem-se uns aos outros'. É curioso que teces aqui, no teu comentário, elogios tão bons de ouvir que incitam a fazer mais e melhor.
      Possam os leitores encontrar alguns dos pontos positivos que indicas.
      Um grande abraço, amigo Manuel Maria, obrigada pela tua leitura e pelo tempo que gastaste tão carinhosamente.

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  5. Dia 30 lá estarei.
    Debates? Que raio de coisa é essa?
    Abraço

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  6. Vejo que não é muito fã de debates. De facto, às vezes é mais o ruído do que o sumo, mas gosto de saber algumas coisas que (não) dizem. Até ao momento que me irritam e mudo ou desligo.
    Um abraço

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  7. Oi Mariana,
    Aqui no Brasil o voto é obrigatório, mas este ano, como a quatro anos atrás, prevejo guerra e muita tristeza.
    O povo anda sem amor e sem respeito consigo mesmo, quiçá ao próximo.
    Forte abraço e boas eleições.

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