22 de novembro de 2012
Querido diário,
Hoje, disseram-me que já não
escrevo há algum tempo e que já sentiam a falta. Fiquei toda contente, porque acho muito fixe quando gostam de nós.
Por falar nisso, o Silva disse-me
que pensava que o Gi não era meu namorado, mas apenas meu amigo. Disse até que
tratava a namorada por “minha fofinha” e nunca ouviu o Gi tratar-me assim. E
disse também que há tempos, eu e o Gi andávamos um bocado zangados. Deve andar
distraído e, se calhar, nunca se zanga, eu acredito mesmo! Também não sou
daquelas que anda a dizer aos gritos de quem gosto. E tenho os meus segredos,
como toda a gente.
Não vem muito a propósito, mas acho mal andarem nos
corredores, no intervalo, a dizer palavrões para toda a gente olhar. Por acaso,
nunca ouvi o Silva a dizer palavrões. Ele é fixe, mas às vezes é um
teimoso de primeira e resmungão. Põe uma pergunta e quer logo que os setores venham ao pé
dele para lhe explicarem tim-tim por tim-tim.
Hoje na aula de inglês até me ri.
Tínhamos que dar a definição da palavra segredo e apareciam coisas cómicas, como,
por exemplo, que o segredo deve ser contado apenas a uma pessoa. Se fosse
assim, de repente, toda a escola sabia. Uma pessoa contava a outra… Devia ser
engraçado. Ainda começava outra grande guerra.
Nessa aula, também vimos a
definição de amigo e eu disse que era uma pessoa a quem falamos de coisas boas
e de coisas más. A Bia – é verdade, há muito tempo que não falo dela, mas é a
minha melhor amiga – acrescentou: “como a Mariana”. Achei altamente e até
fiquei com mais vontade de ser mesmo amiga.
Pensando bem, acho que gosto de mimos. Será que mais tarde, se for
professora, vou gostar de graxa? Espero que não, livra!
Hoje vou ficar por aqui, querido
diário. Estou com frio e ainda tenho de ver umas coisas para amanhã. Ai ai!
Muitos abracinhos
Mariana
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