Tal como muitos portugueses que estão mais por casa, tenho acompanhado a guerra, ou melhor, guerrilha, por causa do orçamento de estado. Ele é uma chuva de comunicados, de encontros que para uns são secretos e para outros apenas discretos; de palavras trocadas e escondidas pela mão para ninguém perceber; de sorrisos cínicos seguidos de palavras que se dizem transparentes; subidas e descidas de escadas como numa sorridente passerelle com o modelo mais atraente; afirmações que se fazem como se fossem definitivas e que duram apenas enquanto duram…
E não podia faltar o famoso ‘irrevogável’ que Paulo Portas inaugurou um dia, palavra que, a partir daí, passou a significar também ‘isto não é para levar a sério’!
E muita da rapaziada da cena política vai dizendo, com ar sério e patriarca, que tudo faz e que tudo fará para o bem das portuguesas e dos portugueses - como agora se diz para que a pose na fotografia fique numa moldura melhor.
Se assim é, porque existem tantos jogos, tantas mentiras, tantas meias verdades, tanto amor próprio e não pelo próximo, tanta sede pela fonte do poder?!
Entendam-se, rapazes, e não nos arrastem para eleições que ficam muito caras e nos cansam cada vez mais, de tão frequentes que têm sido.
Se a guerrilha continua, muita gente se interrogará:
Será que é/está boa esta rapaziada?
Bom dia:- De aldrabão em aldrabão até à mentira final. Entre todos venha o diabo e escolha... o menos mau.
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Cumprimentos amigos.
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É pena ser possível esta conclusão. Eu, por mim, quero continuar com as minhas convicções, mas, de facto, o momento é irritante porque se quer dividir para reinar e quem fica a perder é o povo português.
ResponderEliminarBoa 4a f, Ricardo.