Vem, chuva, és um bem tão necessário
Depois de dias e noites de calvário
Vem sossegar os nossos fogos
Que chamam e angustiam
Os visíveis e os invisíveis
Dentro e fora de nós
Para que possamos sentir
Que afinal não estamos sós.
És tão necessária, chuva,
E não estou a pensar só no meu quintal
O espaço em que se vive
É bem maior e alargado
Embora seja justo que cada um
Queira proteger o seu quintal
Mas não culpando sempre os outros
Do que acontece de mal.
Vem, chuva, mas não percas a brandura
Para que a afogueada secura
Não atropele mais o chão
Precisamos de mais calma
Verdadeira e sincera
Que não escape à nossa mão!
Bom dia
ResponderEliminarLindo e na hora exata.
JR
Obrigada. Que o seu dia seja também lindo e calmo.
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