A dona Margarida
Gostava tanto
de flores
Que as ouvia
como a ninguém
Porque da
sua vida
Eram os
principais amores
Conhecia-as
por dentro e por fora
Desde a raiz
à flor
Por isso se
aproximava delas
Como dos
filhos a mãe
Falando-lhes
com amor
As flores de
dona Margarida
Cresciam sempre
viçosas
Eram todas
bem tratadas
Desde as
mais pequeninas
Até às
perfumadas rosas
E toda a sua
vida
Regou, podou
e à raiz terra juntou
E se lhe
perguntassem
“Por favor,
dona Margarida,
Qual a maior
beleza que Deus criou?”
Olhando as
flores
Sentindo que
precisavam de água
Pelos olhos
a resposta logo se pressentia
Mas para
evitar dissabores
E não causar
qualquer mágoa
“As pessoas,
claro”, responderia!
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