domingo, 15 de março de 2020

E pensar que podia estar em Londres

Há muito que estava prevista uma ida a Londres esta semana. Celebrávamos um aniversário e estávamos todos juntos. Como acontece sempre naquela cidade, havia exposições, bonitos pubs à escolha para o dia de anos, tantos lugares para percorrer e olhar...
E já tinha feito uns frasquinhos de compota de abóbora de que a Clarinha gosta muito.
Pois bem, tem sido o que se sabe com o Covid 19 e que ninguém ainda tinha visto na sua vida. E desistimos, obviamente, da viagem, para nos protegermos todos uns aos outros, confiando que haverá outras marés mais calmas. Ainda que pareçam demorar.
Felizmente que nós, humanos, temos uma grande capacidade de adaptação às novas realidades. Sobretudo quando são explicadas com verdade e honestidade como parece estar a acontecer. Talvez por defeito meu, desconfio quase sempre dos discursos de políticos, de banqueiros, de altos magistrados... Quando aparecem nas televisões, muitas vezes, dou comigo a tentar ler-lhes no rosto e nos gestos possíveis mentiras ou apenas bocados da verdade.
Agora, quando vejo e oiço as conferências de imprensa, sobre o Coronavírus, com a dra Graça Freitas e a ministra da saúde, confio nos dados transmitidos e procuro seguir as regras que dizem ser necessário levar a sério. E é bom que tal aconteça porque a confiança é motor para boas práticas.
No entanto, ninguém está imune a apanhar a doença. Se tal acontecer, no meu caso, será melhor cá. Não quero pensar que podia estar em Londres.



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