segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Remédio?



“Quer sarar uma ferida? Escreva!”

Li há dias, na revista do Expresso, um pequeno texto, assinado por José Cardoso,  com o título: “Quer sarar uma ferida? Escreva!” O texto dá conta de uma investigação, realizada numa Universidade da Nova Zelândia, que permitiu chegar a resultados como este: “além das feridas emocionais, escrever também pode ajudar a curar feridas físicas”.

Lembrei-me também de ter ouvido, numa entrevista com Patrícia Reis (de quem ainda não li nada, mas que quero ler), a escritora dizer que escrevia por necessidade emocional e que só assim sentia equilíbrio. Muitos escritores reafirmam a mesma solicitação vital.

E tal não se passa só com quem publica livros. Para os seres comuns, nos quais me incluo, escrever pode ser um modo de se aceder a uma maior harmonia pessoal que poderá também repercutir-se em quem está à nossa volta.

Num tempo em que tantas coisas nos são retiradas retiradas, se encontrarmos maneiras práticas de nos sentirmos melhor, talvez seja uma boa opção. 

Escrever será, então, uma delas. E como também vale para o corpo e para a alma, tanto melhor.


Sem comentários:

Enviar um comentário