“Quer sarar uma ferida?
Escreva!”
Li há dias, na
revista do Expresso, um pequeno texto, assinado por José Cardoso, com o título: “Quer sarar uma ferida?
Escreva!” O texto dá conta de uma investigação, realizada numa Universidade da
Nova Zelândia, que permitiu chegar a resultados como este: “além das feridas
emocionais, escrever também pode ajudar a curar feridas físicas”.
Lembrei-me
também de ter ouvido, numa entrevista com Patrícia Reis (de quem ainda não li
nada, mas que quero ler), a escritora dizer que escrevia por necessidade emocional e que só
assim sentia equilíbrio. Muitos escritores reafirmam a mesma solicitação vital.
E tal não se
passa só com quem publica livros. Para os seres comuns, nos quais me incluo,
escrever pode ser um modo de se aceder a uma maior harmonia pessoal que poderá
também repercutir-se em quem está à nossa volta.
Num tempo em
que tantas coisas nos são retiradas retiradas, se encontrarmos maneiras práticas de nos
sentirmos melhor, talvez seja uma boa opção.
Escrever será,
então, uma delas. E como também vale para o corpo e para a alma, tanto melhor.
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