Os Maias
Hoje o dia foi passado em Sintra em
visita de estudo. Professores e alunos. Começámos na Quinta da Regaleira – obra
de arquitetura esplendorosa do século XX.
A vegetação abundante, os recantos
convidativos, as fontes românticas, as estátuas tranquilas, o poço iniciático…
eram cenários de novos conhecimentos e de fotos e mais fotos pelos alunos. Fotografavam-se uns aos outros
com pose ou naturalmente. A esta hora, já devem encher muitos olhos que entram
no facebook. Sinal dos tempos.
A guia tinha até de esperar pelos fotógrafos que se encantavam com as
fotos como Narciso ao olhar a sua imagem no espelho das águas.
À tarde, fomos ao Teatro Olga Cadaval
assistir à peça Os Maias. Uma boa oportunidade para todos lerem melhor o romance de Eça de Queirós, para
entenderem diferentes linguagens a partir de uma obra-prima da Literatura universal que apresenta, analisa e critica muitos factos da vida de Portugal do século XIX , imbuído do espírito do Romantismo. Não é por acaso que o subtítulo do romance é "Episódios da vida romântica" (Carlos e Ega chegam a esta conclusão: "Românticos: isto é, indivíduos inferiores que se governam na vida pelo sentimento, e não pela razão..." Os Maias, cap. XVIII).
Ocasião também para aprender a ver uma peça de teatro, respeitando atores, espectadores; tirando partido dos bons recursos disponíveis de forma educada e inteligente; mostrando que estar bem em sociedade é aprender a saber estar em qualquer sítio.
Alguns meninos estão bem longe de o demonstrar. Muitos, felizmente, já revelam que podem ir e estar em todos os lugares, com luz acesa ou apagada, num grupo grande ou pequeno, porque sabem, responsavelmente, que os ambientes são criados por todos mas por cada um em particular.
Ocasião também para aprender a ver uma peça de teatro, respeitando atores, espectadores; tirando partido dos bons recursos disponíveis de forma educada e inteligente; mostrando que estar bem em sociedade é aprender a saber estar em qualquer sítio.
Alguns meninos estão bem longe de o demonstrar. Muitos, felizmente, já revelam que podem ir e estar em todos os lugares, com luz acesa ou apagada, num grupo grande ou pequeno, porque sabem, responsavelmente, que os ambientes são criados por todos mas por cada um em particular.
Ah, e não esquecemos as queijadas!
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