domingo, 25 de março de 2012

As palavras não morrem tão facilmente


Morreu Antonio Tabucchi
Vou reler A mulher de Porto Pim, livro que a minha irmã me trouxe há muitos anos dos Açores. E Afirma Pereira. Que já devia ter sido lido porque há muito se ergue na estante.
Aos 68 anos, o escritor poderia ainda alargar a sua obra. Mas por que é que as pessoas parecem fazer mais falta quando já não podem recontar as suas histórias?
Dizem as notícias que um dia este italiano se apaixonou por Portugal e optou por ficar cá o resto da vida. Continuaria o estudo e a paixão pela obra de Fernando Pessoa. E sobre muito mais escreveria.
A luz de Lisboa também o teria seduzido. Ou seriam os olhares que ajudaria a acender?

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