Uma ação de formação durante a manhã: Diferenciação pedagógica na sociedade de
informação.
Agrada-me. Esqueço-me de que tinha pensado poucas
horas antes que preferia ficar em casa. Para mais, estava frio. Para mais, a
semana tinha sido cansativa de tantas tarefas para que os professores são
convocados.
Para não falar das salas quentes e dos corredores
gelados e logo a tosse, os espirros e outras mais tosses e outros espirros.
Para não falar das turmas de trinta alunos e salas que encolheram depois das
obras na escola.
Oiço com atenção o que as minhas colegas formadoras
dizem, prepararam, partilham. Gosto da ideia de se aproveitar "a prata da
casa", as experiências por muitos realizadas e que caem no esquecimento
quando não comunicadas para além da sala de aula.
Fala-se dos "nativos" dos computadores -
os jovens cuja intuição os faz percorrer habilmente os espaços virtuais. Gostava
de saber mais de computadores - penso eu. Continuarei a pedir ajuda a alguns
alunos no uso das novas tecnologias - o que não é pecado nenhum.
Almoço junto ao rio Douro. Já quase mar. Os barcos
passam com turistas poucos, porque o frio é muito. E também a neblina. E também
o cinza por onde esvoaçam as gaivotas.
As pontes desenham ogivas no nevoeiro. De regresso,
no carro, ouvindo a antena 2, ecoa a voz de Miguel Torga que nos deixou há
vinte anos.
Chove. A
noite vai caindo. Os carros escasseiam na rua. O frio não é frouxo.
Já longe do
rio, pressinto gaivotas também protegidas por telhados. Saberão que é sábado?
Que delícia de texto! Senti o verdadeiro prazer da leitura!
ResponderEliminarObrigada, Ana, até "fiquei sem jeito".
ResponderEliminarBeijinhos
M.