quarta-feira, 21 de junho de 2017

Alexander Search - "A day of sun" - 5 Para a Meia Noite


Alexander Search é uma personagem criada por Salvador Sobral.
Possa o título da música - A day of sun - estender-se a todos os seus sentidos.



terça-feira, 20 de junho de 2017

Indeed

Um bom filme numa boa casa de cinema


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Vejamos algumas linhas do enredo:
Um homem sisudo, pelo peso do passado, é gerente de uma pastelaria que fabrica e vende panquecas recheadas de pasta doce de feijão (dorayakis). O negócio não corre bem porque os doces não satisfazem os clientes.
Um dia, uma senhora com mais de setenta anos vem propor-se para trabalhar com o pasteleiro. Para além da idade avançada, ela sofre de deformação nas mãos, não sendo aceite. Porém, persiste na vontade de lá trabalhar e oferece pasta de feijão, feita por ela, ao gerente da pastelaria. Provando a perfeição do doce, o gerente contrata-a e a loja ganha muitos clientes que, às vezes, têm de ser atendidos pelos dois.
No entanto, a deformação das mãos leva a que várias pessoas se questionem sobre o problema que pode afetar quem consome os doces.
Paralelamente, a septuagenária revela grande fascínio pelas coisas simples do dia a dia - a beleza das cerejeiras, o cantar dos pássaros, as histórias que todos os seres vivos trazem consigo - que contagia o gerente e uma jovem frequentadora da pastelaria, criando laços de amizade e novas maneiras de encarar a vida.

Gostei muito dos cenários com a exuberância das cerejeiras; da história que veicula problemas dos mais velhos, das pessoas a quem são cobrados favores por favores antigos; do poder avassalador dos boatos, etc.
A personagem mais velha revela uma grande e enternecedora sabedoria no ver e no ouvir o mundo. Nalgumas cenas, talvez se recorra um pouco à caricatura, reconhecendo, contudo, que na cultura japonesa existem traços não usados no Ocidente, como a vénia.
Em todos os momentos, a velha senhora introduz uma grande leveza e harmonia nas relações que estabelece com todos, como que ajudando a transpor muitos muros.
O filme está em exibição no cinema Trindade, no Porto. É um cinema calmo, com duas salas e bons filmes para ver.
Ah, e não há publicidade antes de o filme começar nem há pipocas!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

E, de repente, fez-se noite!

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Foto do Expresso Curto de hoje

Pior era impossível

Morreram mais de sessenta pessoas, o número de feridos ultrapassa também as seis dezenas.
Todos no desespero da fuga e da preservação da própria vida, dos familiares e alguns dos seus bens.
Inimaginável.
Oiço agora que está a chover numa das aldeias de Pedrógão Grande. Chuva benfazeja. Não devolve as vidas perdidas, mas pode evitar que outras vidas se percam.
As televisões estrangeiras davam ontem destaque à tragédia que o centro de Portugal viveu e está ainda a viver.
E a rede de solidariedade que se estabeleceu é um sinal de confiança na ajuda de quem já não teria muito, mas que agora ficou com quase nada.
O facto de os principais governantes estarem no local da tragédia também é importante, porque só com o conhecimento direto da realidade os leva e levará a tomar medidas mais adequadas e "à ação", como disse a ministra que acompanhou também as operações de combate ao fogo.




domingo, 18 de junho de 2017

Os deuses devem estar loucos!

Há uma semana foi o gravíssimo incêndio num edifício de mais de vinte andares em Londres e o número de mortes ainda não está completo. Um cenário de horror para quem viu e muito mais para quem o viveu e sentiu na pele.
Agora é a tragédia de Pedrogão Grande, difícil de imaginar, apesar do calor intenso que ontem se fez sentir em todo o país.
Os ventos traiçoeiros parecem ter sido um dos maiores motivos para a propagação do inferno que já provocou mais de quarenta mortos. Aliado ao intenso calor, à secura das matas, etc.
Os governantes logo se solidarizaram, a oposição também. 
Oxalá ninguém se aproveite desta desgraça que colheu de surpresa os portugueses e sobretudo as pessoas que passavam nas estradas da região, desfrutando da sombra das árvores; que viviam nos locais; que ajudavam solidariamente a extinguir o fogo, etc.
Um sábado assim ficará na história triste do nosso país. E o pior foram as vidas que, de forma tão violenta, viram a sua história a cessar.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

E hoje o Porto estava bem azul!

O percurso da tarde de hoje, organizado pela Câmara Municipal do Porto, tinha como base a pintura "Porto azul" de António Carneiro (1872 / 1930)
O quadro mostra-nos o espaço em frente à Sé do Porto, antes de as casas serem demolidas e termos o Terreiro como hoje existe.
O grupo reuniu no Terreiro da Sé, sob um sol bastante quente, e continuou dentro do monumento, bem mais fresco. Havia uma cantora lírica que ensaiava numa das varandas do altar-mor, para um casamento cujos convidados ainda vimos entrar.
Reparámos nos mármores rosa e negro, por exemplo, das pias batismais; na Nossa Senhora da Vandôma, que, apoiando o menino numa das suas ancas, fazia lembrar muitas mulheres portuguesas.
Saímos para a Pena Ventosa, não sem antes olharmos os azulejos em tons de azul da Galilé que teve intervenção de Nicolau Nazoni, no século XVIII, e a paisagem à nossa volta.
Fomos depois à Casa da Guitarra, à entrada do tabuleiro de cima da Ponte D. Luís, onde, por entre centenas de guitarras e violas, a guia projetou imagens de António Carneiro, de algumas das suas obras, sendo uma delas o retrato do filho que se celebrizou na música.
Por uma travessa estreita, chegámos à Igreja de Santa Clara, que se encontra em obras de restauro do  exterior.
Esta obra do Barroco Joanino é uma das maravilhas do património do Porto. A Igreja, atualmente, não tem culto, porque aguarda obras de limpeza da talha dourada que reveste as suas vastas paredes interiores.
Dali passámos para a rua do Sol, onde se encontra a Capela dos Alfaiates.
Vimos também nesta rua, no número 28, onde nasceu a Escola Oliveira Martins.
E, numa visita que durou quase três horas, houve tempo para ver, para olhar, para dialogar, para aprender... A guia era simpática, muito experiente, sem verdades feitas, e boa interlocutora.
Bem perto, lá estavam paisagens que já vimos centenas de vezes, mas que nunca deixam de fascinar.
Estes percursos são frequentes, os lugares e os temas são muito diversos e os bilhetes podem ser adquiridos, por 3 euros, no Rivoli, na Biblioteca Municipal, na Igreja da Misericórdia, etc.




quinta-feira, 15 de junho de 2017

Um dia feriado

Para uma multidão de pessoas, hoje é feriado e ponto final. Que se comemora a Ascenção do Corpo de Deus poucos saberão. O que se compreende porque os dias são de bastante calor e de bastante cansaço.
E depois há os casos de corrupção, as desenfreadas tropelias de Trump, as desgraças quotidianas como o edifício londrino em chamas, as inseguranças de nada estar seguro...
E os exames das crianças, e o trabalho que nem sempre corre da melhor maneira, e as contas que chegam com data limite de pagamento, e as faltas de amor que reduzem a alegria...
Sim, sabe bem um dia feriado. Com horários menos rígidos a cumprir. Com mais algum tempo para olhar coisas bonitas que escapam no dia a dia, fazendo acreditar que a vida não são apenas derrocadas de sonhos e de desejos.
Sim, sabe bem um dia feriado.
Gostava de o passar sem ligar a televisão, nem o rádio, nem as notícias na net.
Mas, se assim fosse, parecia que estava mais longe do mundo. Apesar de o mundo continuar. Porque ele não conhece feriados. Para o bem e para o mal.


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Esperança

Hoje, ouvi e gostei!

terça-feira, 13 de junho de 2017

"Understand and Care"


I have many different feelings. Other people have many feelings, too.
I want to understand how other people feel.
When something happens to someone, I can imagine how I would feel if it happened to me. Then I can understand how someone else might feel. I see my friend smile and laugh when she’s happy. She enjoys being with people and things she likes.
I understand how she feels.
I smile and laugh at some of the same things.
When something nice happens to someone, I can remember times when I have been happy.
I can imagine how I would feel.
Then I can understand how the person feels. I can show I care. Someone I know may feel sad when something goes wrong. He may frown or cry. I feel sad, too, when things go wrong for me. I can imagine how I would feel if the same thing happened to me.
I can understand how the person feels.
I can show I care.
Sometimes people feel angry when things don’t go the way they want.
Anger may show in a person’s face, voice, or body. I can remember feeling angry when things didn’t go my way. I can try to understand how the person feels. I can show I care.
If I’m not sure how someone is feeling, I might ask, "How do you feel?” Then I can listen. Listening shows that I respect the person, and that I want to understand.
When I want to understand how someone feels, I can watch how the person acts. I can remember when I have felt that way. I can imagine how I might feel. I can ask and listen. I can show I care. Understanding each other helps us get along. It feels good to understand and care!

Cheri J. Meiners, M. Ed.
Understand and care
Minneapolis, Free spirit publishing, 2003

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