Faço parte de um grupo de amigos que gosta de ler e de escrever e que costuma participar em coletâneas, nomeadamente, da editora Lugar da Palavra. É uma prática já com mais de uma dezena de anos. Por exemplo, em dezembro, é publicada uma coletânea sobre o Natal; houve já uma edição de doze volumes com o título Mimos de…, dedicados a todos os meses do ano; no momento continua a realizar-se Anjos da prosa e da poesia, etc.
Pois bem, nós escrevemos os nossos textos e partilhamo-los entre nós e são momentos bons a que já nos habituámos. Quase sempre há elogios, mas também sugestões, deteção de gralhas, etc.
E é curioso que, apesar de ser uma coisa restrita, há quem faça uma análise ao pormenor, de consolar a alma.
Como atualmente estamos a escrever para a coletânea Anjos da prosa e da poesia, um dos elementos do grupo falou do momento que estava a viver, através de uma personagem que criou e cujo nome achei sugestivo. Ora, não sei se por causa do nome, dei a minha opinião sobre o texto, escrevendo à personagem e não à autora do texto. Deu-me muito prazer fazê-lo. A personagem também já me respondeu e parece que gostou, assim como ‘a outra metade’, isto é, a autora do texto.
São pequenas coisas que, se lhes acharmos piada, alegram a vida. E, ao fim e ao cabo, todos nós temos um bocadinho de personagem, apesar da realidade que nos convoca a toda a hora. Não acham?
Bom fim de tarde de domingo,
P.S. Em breve, envio o regulamento para a coletânea Anjos da Prosa e da Poesia.