Hoje, na escola
onde trabalho, alguns jovens do ensino secundário falaram sobre Redes Sociais,
numa sessão de “Parlamento dos Jovens”. Uns mais tímidos ou mais inseguros, outros
mais descontraídos ou mais à vontade exprimiram as suas opiniões sobre o tema,
dando um passo enorme no sentido de se posicionarem face ao mundo que os rodeia
e de se exprimirem em público.
Tomei nota de
algumas ideias que ouvi:
- As redes
sociais não representam só perigos; estes também existem dentro de casa.
- A liberdade
começa em nós; somos nós que estabelecemos as nossas barreiras.
- Todos os
utilizadores das Redes Sociais têm de ter consciência do que divulgam para
evitarem consequências negativas.
- Também neste
assunto é importante a confiança que os pais têm nos filhos.
- É pertinente
a formação de adultos no âmbito das Redes Sociais para que haja domínio das
suas regras.
Gostei de ver
os jovens a manifestarem a sua opinião, na sua vez e de forma organizada. Uma
professora lembrou que esta atividade – iniciativa do grupo de Filosofia – era
um belíssimo exercício de cidadania e de prática da argumentação, fundamentais
nos nossos dias.
De facto, nos
tempos que correm, o mais comum é ouvir os jovens dizerem de alguma coisa de
que gostam:
- É fixe…é
altamente…
Mas se lhes
perguntarmos porquê, já tudo se torna mais complicado.
Atividades como
estas implicam trabalho de organização, de motivação e preparação dos alunos,
mas melhoram a reflexão, a organização das ideias, a expressão oral…
E mais
pessoas ficam em rede e a ganhar!