Há poucos dias, fui à Fundação Júlio Resende/Lugar do Desenho, bem perto do Rio Douro, em Gramido, Gondomar.
Gosto
muito daquele espaço de arte, calmo e inspirador.
Desta vez, a relva do jardim estava
cortada e notavam-se melhor os arbustos, alguns floridos. Uma magnólia também se abria luminosa
e clara.
Lá dentro, na sala de
exposições, logo à entrada, estava uma exposição de Manuel Casal
Aguiar (nascido em 1941, em Rio Tinto), com o título: Paisagens na Oceania.
Também à entrada, um quadro de Armanda Passos, em homenagem à grande pintora, recentemente falecida (1944/2021).
No piso de cima, expõem-se, permanentemente, obras do Mestre Júlio Resende, acompanhadas de pequenos textos, sensíveis e poéticos, também da sua autoria.
Quando entro naquele espaço, parece que revejo o pintor a chegar - morava a poucos metros do Lugar do Desenho - com um sorriso acolhedor e o seu cachimbo.
Há lugares bons, e bem perto de nós, que mostram - às vezes, com grandes dificuldades - muitas obras, com as quais o mundo fica mais belo e melhor.
Mas interrogo-me: por que razão estes espaços atraem tão pouca gente?
Um local a merecer uma visita. Pena que esteja tão longe.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
Sim, um bocadinho, de facto. Felizmente, há bastantes destes espaços pelo país fora. Tantas vezes à espera de visitantes.
EliminarUm abraço, Elvira, e uma semana feliz e com saúde.
Há bons espaços culturais que estão às moscas... o povo ainda dá pouco valor à cultura. O que é pena.
ResponderEliminarBoa semana, amiga Maria Dolores.
Beijo.
Oxalá que, com o tempo, se vão criando hábitos de entrar nesses espaços de arte como coisa natural e boa. Muitas crianças vão a estes espaços (agora menos por causa da covid) em visita de estudo. Pode ser que fiquem algumas sementes.
EliminarUm abraço, Jaime, e boa semana também para si.