Ultimamente tenho lido alguns livros e é um prazer para mim poder fazê-lo. Assim como lê-los do princípio ao fim. Às vezes, deixava-os a meio, mas agora tento não o fazer. Assim, fica mais completa a história que é contada, e também o modo como está escrito, o que também considero muito importante.
Pois bem, acabei de ler O processo Violeta de Inês Pedrosa. Não posso dizer que o romance me encantou, mas gostei de muitas das suas 230 páginas. Nelas, é contada a história de Ildo e Violeta, um par amoroso, mas não convencional. Paralelamente, cruzam-se diferentes realidades: vícios frequentes no jornalismo, mães solteiras que vivem para os filhos, relação pais-filhos, desamor no casamento, bulying, racismo, amor entre pessoas com idades muito diferentes, etc.
Talvez a autora/narradora tenha tido o desejo de concentrar e explicar muitos factos atuais, o que nem sempre se integra no texto da forma mais natural, embora acrescente informação face à história narrada e que decorre nos anos oitenta do século XX.
Deixo um pequeno excerto de uma das páginas finais do livro. Ildo fora criado com a mãe. O pai, um toureiro famoso de quem herdou a mesma paixão, abandonara-o para viver a sua vida de prazer e glória. No excerto, Ildo já atingiu a maioridade e o diálogo com o pai era mais frequente.
Acredito que seja um livro interessante de ler.. algumas páginas antes de ir dormir.
ResponderEliminar.
Um domingo feliz
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Se posso, prefiro fazê-lo durante o dia, mas os gostos diferem. E ainda bem.
ResponderEliminarBoa tarde de domingo, Ricardo.
Tenho lido pouco... 🙄
ResponderEliminarLevo a sugestão... 👏
A vida dá para tudo, felizmente. E há muitas coisas que também apetece fazer e há que aproveitar.
EliminarUm dia feliz, Gracinha.
Já li um ou outro excerto do livro e isso não me levou a comprá-lo. Talvez tenha lido pouco. Parece-me que a obra tem problemas e questões a mais. Mas cada um com suas preferências. Como gosto bastante da prosa e da conversa de Inês Pedrosa, fiquei ligeiramente desiludida. Mas desejo que venda muito e agrade, sou apenas uma andorinha que voa no sentido inverso.
ResponderEliminarBoa noite, Maria.
Também não me encantou, de facto, e concordo consigo: tem questões a mais e aparecem muitas vezes de forma não muito natural.
ResponderEliminarTem, contudo, páginas que dá gosto voltar atrás e reler, mas pensava que houvesse mais, embora a minha simpatia por ela continue.
Um dia muito bom, Bea, e que os pássaros cantem felizes.
Os meus pássaros - que não são meus mas deles, ou nem deles que não sei bem se se pertence a si mesmo ignorando a pertença - cantam sempre, são uns queridos. Julgo eu que estejam neste momento a bochechar e aclarar a voz para a hora azul, são de um pio ou outro e gozam o raiozinho de sol que tanto nos tardou.
ResponderEliminarBoa semana, Maria.
Ainda bem, então, devem estar felizes e disponíveis para a hora azul (é bonita esta expressão).
ResponderEliminarPor cá, o sol também se afastou, mas o quintal ficou mais fresco, o que também é bom.
Uma boa noite, Bea