Maria Keil (Silves, 1914 / Lisboa, 2012) |
Não vejo a vida sem elas, porque contam, evocam, recordam, estabelecem ligações, alertam, fazem pensar, ajudam a sorrir, ensinam, transformam...
São as histórias de encantar que o Era uma vez... tantas vezes inicia, o abracadabra de um mundo inventado mas também humano e sustentado.
Não, não existem sem eles e sem elas, que as inventam, que as escrevem, que as contam, que as desenham, que as pintam, que as imprimem...
São os autores e as autoras que dão vida às histórias, reescrevendo a História.
Não vejo, igualmente, a vida sem o conhecimento delas, que guiam, que orientam... Sem elas, as personagens tropeçam, os espaços amontoam-se, os tempos confundem-se, a ação turva-se...
Elas são as regras da língua materna que é preciso amar e entender para serem utilizadas ou, criativamente, transgredidas.
Assim, eles e elas podem sorrir às histórias, sempre à espera de serem ouvidas, lidas e reinventadas.
E eles e elas, meninos e meninas, precisam cada vez mais de Era uma vez...
Este meu texto foi publicado
in Livro Aberto 2021, Rádio Voz de Alenquer, p.139
Sem ELAS não existe equilíbrio na vida, no mundo.
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Bom fim de semana …Abraço de amizade.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Sim,é bem verdade.
EliminarAbraço e feliz fim de semana.
Muito bem. Adorei a publicação!:)
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Neste sossego aonde me permito esperar ...
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Beijos e um excelente fim de semana!
Obrigada, Cidália. Um fim de semana bem sossegado.
ResponderEliminarUm beijinho
Bonito e verdadeiro.
ResponderEliminarBom fim-de-semana, Maria
Obrigada, Bea. Também as suas palavras são sempre bonitas e verdadeiras.
ResponderEliminarFeliz fim de semana - por cá e para já, a chuvinha não nos larga.
E é mesmo verdade. No mundo atual, em que tudo está ao alcance de um toque no telemóvel, cada vez mais eles e elas precisam de ler, precisam de histórias, precisam de um Era uma vez.
ResponderEliminarEstou de volta depois de três dias de cama, com febre, dores no corpo todo, vómitos e inchaço nos pés e mãos. E como toda a gente me diz que o pior é a segunda dose, estou bem arranjada. Bom mas o que interessa é que hoje já estou bem.
Abraço, saúde e bom domingo
Que bom, Elvira, boa notícia. Fico muito contente. Pode ser que não seja assim. As pessoas são diferentes. O meu irmão tomou a mesma vacina e não teve reação!
ResponderEliminarUm abraço e continuação de um bom domingo com muita saúde.
E não só os meninos e as meninas, ao fim e ao cabo todos nós precisamos de sonhar e de imaginar histórias que nos ajudem a disfarçar o cinzento dos dias
ResponderEliminarTens muita razão, Justine. Também gosto bem do Era uma vez...
ResponderEliminarO nosso dia a dia tem de ter momentos bons que lhe deem cor e a nós a vontade de os encontrar e viver, sem esquecer os outros, é claro.
Bom fim de tarde, Justine.
Boa tarde Maria. Impossível não termos uma história ou texto que não marcou a nossa vida. Um livro que li quando era criança e fiz um trabalho para o colégio: "Raul da ferrugem azul". Boas recordações do meu primário no colégio.
ResponderEliminarQue bom, Luiz, quando um livro deixa felizes recordações.
ResponderEliminarUm abraço e muito boa semana.