Fui comprar pão. Só entram duas pessoas de cada vez. Quem chega vai esperando cá fora. À minha frente, estava uma jovem. De repente, uma ave espavorida esvoaça-lhe no ombro. Assustei-me, apesar de estar a uns dois metros de distância.
Vi depois que o pássaro estava preso por um cadeado fininho e atado por um gancho ao ombro da sua dona, presumo. Achei graça ao exotismo da imagem. Perguntei qual era a ave.
Uma caturra - disse a rapariga.
Reparei que a pousante no ombro era bonita e de crista bem recortadinha.
Que sorte andar a passear - disse eu.
Ela gosta - disse a rapariga do ombro transportador.
Ela gosta? Como se sabe? - interroguei-me eu.
Mas não perguntei mais nada porque era a vez de a rapariga entrar na padaria e eu não sabia se ela era caturra.
Tenho uma caturra. Adoro essa ave!:)
ResponderEliminar-
O silêncio incita o coração...
-
Beijos e um excelente fim de tarde!
Não me lembrava de ter visto antes esta ave, mas achei-a muito elegante e bonita.
ResponderEliminarBeijinho
E a Caturra não largou nenhuma caturrada no ombro da rapariga?
ResponderEliminar.
Cumprimento fraterno
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Jugo que não, Ricardo, parecia só querer desfrutar do passeio limpinho no ombro da sua dona!!!
EliminarUm dia bom e feliz
Tenho a certeza que a caturra dava sinais visíveis sobre esse gosto de passeio. E a dona interpretava-os.
ResponderEliminarBoa noite, Maria.
Deve ser mesmo assim. Deve ser falta de sensibilidade da minha parte. A cena também deu para eu ter isso mais em conta.
ResponderEliminarUm dia feliz, Bea, com o canto feliz dos pássaros.
Tive que pesquisar para saber o que era uma caturra. São aves bonitas, mas ir à padaria com uma no ombro não lembra nem às caturras...
ResponderEliminarContinuação de boa semana, amiga Maria Dolores.
Beijo.
Então, fez o mesmo que eu, Jaime. Só tinha uma vaga ideia de que a palavra, quando aplicada a uma pessoa, não era muito elogiosa (teimosa, etc).
ResponderEliminarMas vi que é uma ave bonita. Sim, para mim, também foi surpreendente ver uma ave presa ao ombro da dona. Mais uma vez tive pena de não saber desenhar!
Abraço e um dia bom.
Boa tarde. Confesso que não conheço essa ave. Aqui no Brasil temos milhares de aves também.
ResponderEliminarAinda bem que o passeio surpreendente à padaria ajudou a caturrinha a ficar um bocadinho mais conhecida!
ResponderEliminarUm abraço, Luíz, e bom fim de semana.