terça-feira, 3 de novembro de 2020

Biden ou Trump? O mundo com os olhos postos nos EUA

 Tal como qualquer cidadão, sinto apreensão

 pelo que hoje vai ser decidido (ou não!) nos EUA.

Confesso que nos últimos dias já me custa ver as imagens e escutar os sons

 daquele ser humano egocêntrico e corpulento, de cabelo

em barco, que goza com todos, menos com os seus que o defendem.

Não é só a democracia de um país que está em causa, mas o mundo, 

onde vão nascendo pequenos clones.


Para palavras mais sustentadas do que as minhas, 

partilho excertos do Expresso Curto de hoje, do jornalista João Silvestre, com o título

"Dia D nos EUA. Será de Donald ou de derrota?"

 

 "É 59ª eleição presidencial nos EUA. Mas não é uma eleição qualquer. Não apenas o país enfrenta uma violenta segunda vaga da pandemia como, apesar da recuperação do PIB no terceiro trimestre, vive sérios problemas na economia. Está em causa a reeleição de Donald Trump que, a confirmar-se, avisam alguns, pode ser um perigo para a democracia americana. Leia-se, por exemplo, o editorial do New York Times publicado a meio de outubro que classificava Trump como “a maior ameaça à democracia americana desde a Segunda Guerra Mundial”. Ou o texto do famoso colunista Thomas Friedman, no mesmo diário duas semanas antes, que recorria igualmente à história para colocar o nível da ameaça à democracia acima da Guerra Civil, de Pearl Harbour ou da crise dos mísseis de Cuba. Ou ainda as palavras de Clara Ferreira Alves no Expresso que avisava que se a eleição correr mal a Trump, não hesitará em atiçar as milícias da igreja de fiéis, e em desafiar a ‘lei e ordem’”.

Na verdade, há sinais de que as coisas podem complicar-se. Há quem garanta que Donald Trump tem um plano para ganhar mesmo não ganhando, antecipando a declaração de vitória antes de estarem contados todos os votos, ou que poderá tentar declarar uma fraude se os números não lhe forem favoráveis. Nada tranquilizador é o facto de as vendas de armas nos EUA terem disparado no mês de outubro (...).

A poucos dias da eleição, para gáudio de Trump, saíram os dados do PIB dos EUA no terceiro trimestre que deu um salto de 33,1% – na taxa actualizada, ou seja, quatro trimestres a crescer ao ritmo de 7,4% que foi o efectivamente registado naqueles três meses. Mas isso não esconde a dura realidade para o inquilino da Casa Branca: a pandemia e crise económica vieram baralhar drasticamente as contas de Trump que contava ter um ano 2020 de grande pujança (...).

A pandemia é um dos principais pontos de confronto entre ambos. Trump tem sido acusado pela forma como lida com a pandemia e, em particular, por não ter suficiente cuidado. Agora, um estudo da universidade de Stanford estima que os seus comícios tenham provocado 30 mil infetados e 700 mortos – uma notícia do Expresso com direito a reação da Casa Branca

(...)".

 

8 comentários:

  1. Espero que o bom senso se recupere
    Cuide-se

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  2. Seria muito bom que tal acontecesse.
    Uma boa tarde.

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  3. É a grande oportunidade para os Americanos escolherem o melhor para o seu País. Mas...eu que não sou americano, direi que... ganha o Trump.
    .
    Saudação amiga
    Abraço

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  4. Em breve, saberemos, ou não.

    Eu preferia que ganhasse Biden.

    Resto de tarde feliz, ainda que fria.

    M.

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  5. Biden ganha e o sistema, sempre adaptável, abafa - a tiro, se for preciso - a confrontação que se espera.

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  6. A situação é complexa, muito complexa, pelo que se ouve, vê e lê.
    Uma boa noite.

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  7. Concordo inteiramente consigo, mas se os americanos assim o decidirem...
    Um beijinho
    M.

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