Tal como qualquer cidadão, sinto apreensão
pelo que hoje vai ser decidido (ou não!) nos EUA.
Confesso que nos últimos dias já me custa ver as imagens e escutar os sons
daquele ser humano egocêntrico e corpulento, de cabelo
em barco, que goza com todos, menos com os seus que o defendem.
Não é só a democracia de um país que está em causa, mas o mundo,
onde vão nascendo pequenos clones.
Para palavras mais sustentadas do que as minhas,
partilho excertos do Expresso Curto de hoje, do jornalista João Silvestre, com o título
"Dia D nos EUA. Será de Donald ou de derrota?"
"É 59ª eleição presidencial nos EUA. Mas não é uma eleição qualquer.
Não apenas o país enfrenta uma violenta segunda vaga da pandemia como,
apesar da recuperação do PIB no terceiro trimestre, vive sérios
problemas na economia. Está em causa a reeleição de Donald Trump que,
a confirmar-se, avisam alguns, pode ser um perigo para a democracia
americana. Leia-se, por exemplo, o editorial do New York Times publicado a meio de outubro que classificava Trump como “a maior ameaça à democracia americana desde a Segunda Guerra Mundial”. Ou o texto do famoso colunista Thomas Friedman, no mesmo diário duas semanas antes, que recorria igualmente à história para colocar o nível da ameaça à democracia acima da Guerra Civil, de Pearl Harbour ou da crise dos mísseis de Cuba. Ou ainda as palavras de Clara Ferreira Alves no Expresso que avisava que “se a eleição correr mal a Trump, não hesitará em atiçar as milícias da igreja de fiéis, e em desafiar a ‘lei e ordem’”.
Na verdade, há sinais de que as coisas podem complicar-se. Há quem garanta que Donald Trump tem um plano para ganhar mesmo não ganhando, antecipando a declaração de vitória antes de estarem contados todos os votos, ou que poderá tentar declarar uma fraude se os números não lhe forem favoráveis. Nada tranquilizador é o facto de as vendas de armas nos EUA terem disparado no mês de outubro (...).
A poucos dias da eleição, para gáudio de Trump, saíram os dados do PIB dos EUA no terceiro trimestre que deu um salto de 33,1%
– na taxa actualizada, ou seja, quatro trimestres a crescer ao ritmo de
7,4% que foi o efectivamente registado naqueles três meses. Mas isso
não esconde a dura realidade para o inquilino da Casa Branca: a pandemia
e crise económica vieram baralhar drasticamente as contas de Trump que contava ter um ano 2020 de grande pujança (...).
A pandemia é um dos principais pontos de confronto entre ambos. Trump tem sido acusado pela forma como lida com a pandemia e, em particular, por não ter suficiente cuidado. Agora, um estudo da universidade de Stanford estima que os seus comícios tenham provocado 30 mil infetados e 700 mortos – uma notícia do Expresso com direito a reação da Casa Branca.
(...)".
Espero que o bom senso se recupere
ResponderEliminarCuide-se
Seria muito bom que tal acontecesse.
ResponderEliminarUma boa tarde.
É a grande oportunidade para os Americanos escolherem o melhor para o seu País. Mas...eu que não sou americano, direi que... ganha o Trump.
ResponderEliminar.
Saudação amiga
Abraço
Em breve, saberemos, ou não.
ResponderEliminarEu preferia que ganhasse Biden.
Resto de tarde feliz, ainda que fria.
M.
Biden ganha e o sistema, sempre adaptável, abafa - a tiro, se for preciso - a confrontação que se espera.
ResponderEliminarA situação é complexa, muito complexa, pelo que se ouve, vê e lê.
ResponderEliminarUma boa noite.
Trump NÃO!
ResponderEliminar.
"É preciso acreditar em bons ventos"
.
Beijo, e uma boa noite!
Concordo inteiramente consigo, mas se os americanos assim o decidirem...
ResponderEliminarUm beijinho
M.