quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Feliz Natal e outras coisas, se calhar, esquisitas

Na rua, nas lojas, no local de trabalho, no hospital, seja onde for, nesta época, ouve-se com frequência: Bom Natal! Feliz Natal!
Acho que as tradições são importantes porque são sempre marcos de alguma redenção, apaziguamento, sorridente atenção aos outros...
Mas dizer tantas vezes Bom Natal, Se não te vir até lá, Bom Natal, Bom Natal para todos! passou a ser, na minha opinião, como Beijinhos, Beijinhos para todos, Dá beijinhos à família, Beijinhos beijinhos...
São meras formas de despedida que, de facto, valem mil vezes mais do que o esquecimento ou a indiferença, mas repetimos tantas vezes a mesma expressão, utilizamos tanto as palavras que estão mais à mão, isto é, na ponta da língua porque são as mais usadas.
Também a ideia de que "O Natal é quando o homem quiser" pode dar para muita coisa: para viver o espírito de Natal em qualquer altura do ano e não apenas nos dias 24 e 25 de dezembro, o que é ótimo; mas também pode levar à fuga constante da solidariedade porque dá trabalho e é mais exigente.
Enfim, depois de ter baralhado alguns dados, acho que se o desejo de Bom Natal se refere apenas a um dia ou dois no ano, nem valia a pena tanta ênfase, mas não me ocorre agora como substituir esses votos.
E tal acontece porque sou um comum ser humano que também repete na rua, nas lojas... seja onde for: Bom Natal! Feliz Natal!



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