sexta-feira, 1 de março de 2013

Quem a tem...


Não hei-de morrer sem saber
Qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
Desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença

E sempre a verdade vença,
Qual será ser livre aqui,
Não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade,
É quase um crime viver.

Mas embora escondam tudo
E me queiram cego e mudo,
Não hei-de morrer sem saber
Qual a cor da liberdade. 


Jorge de Sena

2 comentários:

  1. A pintura, expressão da tua liberdade, ficou muito colorida, dando ao observador uma leitura com imensos significados. Estás a revelar-te uma grande artista do pincel!
    Força!
    Bjs
    CS

    ResponderEliminar
  2. Obrigada, amiga. Também é dos teus olhos, porque as "pinturas" são muito simples, embora, de facto, me deem muito gosto/gozo. É pena é ser pouco o tempo.
    Os teus quadros também são muito bonitos, mas mais não digo, uma vez que o último vai ser presente-surpresa.

    Bj
    M.

    ResponderEliminar