Hoje de manhã, apressei-me nas tarefas domésticas para, de tarde, poder ler o livro que comecei há muito tempo e também jornais em atraso. Em papel, chega-me o Expresso, trazido pela minha filha que o compra todas as semanas e que, depois, mo passa para mim.
E o que não perco são as crónicas habituais do suplemento Ideias do semanário. A de Isabela Figueiredo é sempre uma maravilha pela maneira sedutora como escreve e pela bravura que revela também na seleção e desenvolvimento de temas atuais e importantes.
Ora, na mesma página, há outra crónica que não dispenso: a do jornalista e escritor Rodrigo Guedes de Carvalho. Vejo na sua escrita sensibilidade, ternura e vontade de transformar o mundo. Para melhor, é claro. Na crónica de 27 de junho, elege a coragem como ‘uma das mais belas palavras’ e dá o exemplo do cantor brasileiro Ney Matogrosso, que tem ‘a coragem de sermos quem somos, venha quem vier’.
Em tarde quente e sossegada, há textos e músicas que nos refrescam e descansam. E se neles cabem ‘belas palavras’, ainda melhor.
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