O tempo em que nasci e vivi durante anos era avesso aos elogios, ou melhor, estes nem eram lembrados porque quem o poderia e deveria fazer também pouco ou nada os tinha ouvido.
E a falta de elogios deixa mazelas. Conheço vários casos de sofrimento ao longo da vida por não ter havido, durante a fase de crescimento, um sorriso de empatia, uma palavra elogiosa, o reconhecimento de que algo estava bem feito.
Se as coisas corriam mal, havia críticas fortes; se as coisas corriam bem, nada se dizia porque assim tinha de ser e nada havia a acrescentar.
E como cada ser humano é diferente e complexo, muitos dos que sempre ouviram críticas e nunca elogios mantiveram essas práticas para com os mais próximos; enquanto outros passaram a dizer que sim a tudo para que o pesadelo vivido não se repercutisse nos seus descendentes.
Muitas inseguranças se geraram pela ausência permanente do elogio e pela mais que certa crítica por tudo e por nada.
É por estas e por outras que precisamos cada vez mais de reconhecer o que os outros fazem de bom para sermos todos um bocadinho mais felizes!
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