Vi há poucos minutos uma reportagem de uma escola de Gondomar, onde à chegada os alunos deixam os telemóveis numa caixa, não os tendo com eles, nem nas aulas nem nos intervalos.
Um professor justificou os benefícios da medida, nomeadamente nos intervalos das aulas: as crianças e os jovens falarem mais uns com ou outros, correrem mais, libertarem energias, etc. Referiu até que se veem jogos tradicionais, o que há muito não acontecia.
Eu concordo com esta medida e impossível não me lembrar de situações na sala de aula que causavam constrangimentos. Por exemplo, havia alunos que teimavam em pôr as mochilas sobre a mesa para assim esconderem o telemóvel e estar à mão para uso silencioso. E não era nada fácil convencer alguns de que o lugar das mochilas não era sobre a mesa, e, muito menos, o que pretendiam usar sem mostrar.
Mas também os adultos nem sempre são exemplares. Basta ouvir os toques altos e prolongados em momentos em que não são nada desejados.
Também há o oposto, como é habitualmente o meu caso: ando quase sempre com o telemóvel sem som e nem sempre oiço as chamadas. No entanto, ligo depois, sobretudo para os números que conheço. Tenho é de pagar as chamadas, o que é um inconveniente.
Voltando ao tema dos telemóveis nas escolas, oxalá que sirva também para não se ver tanto o que agora é muito frequente, por exemplo, em qualquer restaurante: pais e filhos cada um com o seu telemóvel ou ipad, mesmo enquanto comem.
Bom dia
ResponderEliminarHá medidas que têm mesmo de ser implementadas na esperança que o mundo não se torne só artificial e o homem deixe de ser humano.
JR
Também acho, Joaquim. E se as pessoas podem viver melhor, mais razões há para a mudança.
EliminarBom fim de semana