Hoje, arrumei
algumas coisas que, na apressada preparação dos presentes de Natal, ficaram
fora do sítio: tiras de papel, restos de fios dourados, etiquetas com paisagens
cobertas pela neve…
Este ano, entre
a família, decidiu-se que as prendas seriam feitas por quem as oferecia. Foi
uma boa experiência trocar compotas, trabalhos de tricô, postais, pinturas,
pequenos contos de Natal, vales de tempo… (dei um a uma das minhas filhas: dois
fins de semana em que me mostraria disponível sem dizer que tinha trabalhos
para corrigir! Julgo que ela gostou.), jogos sobre autores preferidos…
Agora, quase a
entrar no novo ano, sinto cada vez mais a voracidade do tempo e gostava de o
encarar de forma mais pausada. Talvez fosse útil para mim e para os que me
rodeiam. Este poderá ser um dos meus propósitos para o Ano Novo.
2013 está quase
a terminar. Amanhã, os calendários mostrarão um outro número.
O tempo, para a
minha família mais chegada, é de vida e de morte, devido a um(a) de nós estar
muito doente. Nas visitas ao IPO, apercebo-me, com mais nitidez, de quantas
pessoas estão presas a uma cama de hospital. Pouco lhes importará a mudança de
ano. Querem é que haja Vida, o que pode ajudar a prolongá-la,
Dou comigo a
redobrar a importância de poder andar, sair, sentir o vento no rosto, apanhar
chuva, tomar um café no sítio que escolho, fazer gestos simples e rotineiros de
forma autónoma.
UM ÓTIMO ANO
NOVO!
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