Ouvi hoje que vai decorrer o Festival dos jardins abertos. Abri o endereço e uma das imagens que de lá retirei foi a que a seguir partilho, muito antiga mas que achei curiosa:
https://www.jardinsabertos.com/
Armando Serôdio Jardim da Parada 1959 |
Também na foto não há só pessoas velhas a tentar descansar de tantas e aflitivas solidões, como se vê em muitos jardins públicos.
Acho que os bancos de jardim deviam ser reabilitados, onde todos e de todas as idades se pudessem sentar para repousar o corpo e engrandecer a alma.
Vi um dia num parque de Londres, uma sucessão de bancos de jardim num lugar donde se tinha uma vista deslumbrante para o resto do parque e da cidade. Cada banco tinha nomes de pessoas que os tinham frequentado muitas vezes e onde, naturalmente, se tinham sentido bem e retemperado as diferentes forças de que tanto precisamos.
Os bancos de jardim deviam ser preservados, limpos para que as pessoas que os utilizam se sentissem mais felizes. E não houvesse garrafas abandonadas, restos de embalagens gordurosas, etc.
E como achei uma bela ideia a da abertura de jardins ao público, fui ao google à procura de mais jardins. Encontrei lá esta reportagem da revista Visão com belos jardins portugueses que se podem visitar. É esta a porta de entrada:
https://visao.sapo.pt/visaose7e/sair/2021-03-19-11-parques-e-jardins-para-passear-ao-ar-livre-agora-que-comeca-a-primavera/
Puxei a brasa à minha sardinha, isto é, às minhas proximidades, e escolhi esta imagem da Quinta de Bonjóia, no Porto, que, julgo, não é muito conhecida:
Foto: Filipe Paiva |
E se chover no fim de semana, como hoje por cá acontece, há sempre um jardim à nossa espera, nem que seja pequeno. Pode ser o nosso, o canteiro da varanda, o de uma costumeira rotunda, o do vizinho que vemos pela janela, as cores e flores das árvores da rua...
Ah, e há rosas trepadeiras em muros onde menos se espera. Tantos e sempre abertos ao nosso olhar.
Um fim de semana feliz e florido.