domingo, 13 de novembro de 2011

Um filme sábado à noite


Ontem à noite, em casa, vi o filme Gran Torino de Clint Eastwood. Confesso que sou uma fã deste ator e realizador (e julgo que também produtor).

Na minha opinião, é um homem que consegue transmitir grande verdade e profundidade humanas.

Depois de ver um filme dele, julgo que o espetador não fica igual. Há quem defenda que se isso acontece, estamos em presença de uma obra de arte.

O protagonista, um velho solitário, durão, cioso das suas coisas, azedo perante a mudança, acaba por dar a sua vida em defesa de um bom rapaz com quem travou uma forte e recíproca amizade.

Quando o filme acabou, fiquei a pensar no valor da amizade: desinteressada, autêntica, boa, necessária. E disse para comigo: felizmente também tenho assim amigos.

E, ao ver o velho labrador, neste caso, uma labradora, tive saudades do meu velho Dunas. Não teve a sorte de viajar num Gran Torino, mas vi-o muitas vezes, feliz, a abanar a cauda quando entrava no pequeno carro azul da sua dona principal que, mesmo longe, queria sempre saber dele.

Os filmes também ajudam a saber um pouco mais dos seres que amamos.

4 comentários:

  1. Também gostei deste filme e de outros que vi dele.

    ResponderEliminar
  2. Olá :)

    Eu vi este filme faz agora um ano. Fui numa visita de estudo para comemorar o dia internacional da Filosofia.
    Cheguei ao final do filme cheia de lágrimas na cara! É um filme que demonstra bem o significado de uma amizade pura.

    Beijinhos,

    Ana Sofia Neves

    ResponderEliminar
  3. Concordo contigo, Sofia.

    Continua a ver bons filmes. E se fazem chorar, por que não?

    Um beijinho
    M.

    ResponderEliminar