Margarida gostava muito de flores. Ficava feliz quando ia a casa da avó, que também se chamava Margarida e tinha rosas, violetas, narcisos, azáleas…
Margarida, a neta, gostava de conhecer os nomes das flores, mas a avó nem sempre lhe sabia responder. Nesses casos, arranjava, rapidamente, uma resposta: dava-lhes o nome da sua cor, sempre no diminutivo: branquinhas, vermelhinhas, rosinhas…
Um dia, pela primeira vez, a pequena Margarida reparou numa flor pequenina em busca da luz do sol. Era azul, redondinha e foi contar à avó. Descreveu-a tão bem que a avó disse com grande e atento carinho: Margarida, encontraste-te a ti, minha flor.
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