Éramos três. Amigas de longuíssima data. Sentadas numa esplanada em frente a uma estação de comboios, um lugar sempre mágico pelas partidas e chegadas. Pelos sonhos e realidades. Pelo ruído das malas que guardam ou guardaram momentos embelezados pelo prazer e esperança.
Com um café sobre a mesa, e, apesar de não haver cerejas, a conversa foi como elas. Maduras ou não. E longa.
E tomou o caminho dos amores da adolescência. A aproximação aconchegada no lugar na camioneta de e para o Porto. E o tocar tímido da mão rua fora. E o pedido de namoro. E o encontro sem dizer nada à mãe. E as palavras que aqueciam ou arrefeciam o momento. Tanta coisa.
Fomos ficando, recordando, rindo. O sol já esquentava, indiferente ao calor juvenil de histórias antigas.
Quando nos despedimos, desejámos boas férias, não sem antes combinarmos outro encontro noutra esplanada aberta ao sol de verão.
Não sei que temas virão à baila, mas assim tem mais piada, como tiveram hoje recordações juvenis que deram um calor risonho a uma manhã bonita de verão.
Bom dia
ResponderEliminarÉ uma maravilha recordar a juventude com bons velhos amigos .
Boas férias.
JR
Sim, muito bom. E a mais velha era eu! Mas como somos amigas há muito tempo, há realidades que são comuns.
EliminarBoas férias também, Joaquim.
Sabe sempre bem ❤️🩹
ResponderEliminarSe sabe!
ResponderEliminarUm domingo bom também!