Já tenho ouvido e tenho reparado que nos tapetes rolantes de centros comerciais há beijinhos, sorrisos, mãos dadas e outros afetos. Não deixa de ser bonito e bom para quem aproveita esse tempo que parece mais livre e mais lento.
Só que às vezes o par carinhoso impede a passagem de quem está atrás e nem repara.
Se tenho tempo, deixo que os mimos continuem, não me aproximo muito e vou olhando à minha volta. Se estou com pressa, com licença, com licença, sem deixar de pensar que estou a interromper um bom momento.
Já reparou como o movimento e o ser-se transportado predispõe a tanta coisa Maria Dolores?
ResponderEliminarQuando leio estes seus bocadinhos de quotidiano, lembro-me sempre dos "flagrantes da vida real" da antiga Reader's Digest.
Bom dia, Joaquim Ramos. Trouxe-me à memória uma revista que tínhamos em casa e que me habituei a folhear e a ler desde miúda. Julgo que o meu pai era assinante. Nem sei se a revista ainda existe.
EliminarSabe, como não sei desenhar nem pintar, vou fazendo pequenos retratos de algumas coisas do quotidiano com palavras.
E não imagina como fico feliz quando deparo com esses momentos.
Um dia feliz para si.
Bom dia
ResponderEliminarUm texto lindo de momentos também lindos.
JR
O amor é sempre lindo, nem que seja visível em escadas rolantes. Escusavam às vezes era de ocupar os lados esquerdo e direito dos tapetes rolantes, mas como o amor é cego!!!
EliminarNão seja mazinha. Deixar os "passarinhos" se beijarem. É tão bonito.
ResponderEliminar.
Saudações cordiais.
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Poema: “” Traições são trilhos sem nada ””…
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Ah ah ah! Também acho bonito. Não acho piada é quando quero avançar e fico ali na seca, para não interromper.
ResponderEliminarUm dia também bonito para si.
Olha que chatice, nunca encontrei um parzinho desses, esquecido em si:).
ResponderEliminarA sério que não, Bea? Então, tem de vir ao Porto, por exemplo, ao Alameda!
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