"Ó sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.
Fernando Pessoa
Bom dia
ResponderEliminarGosto de ouvir tocar
O sino da minha terra
Não gosto do ribombar
E ouvir os canhões da guerra
JR
Bom dia!
EliminarTal como eu, Joaquim. E é pena que o simples tocar do sino seja o que menos se ouve.
Boa sexta-feira!
Gostei bastante!! :))
ResponderEliminar--
Em cada pétala pode ter um verso
Beijos e uma tarde
Boa Páscoa, Cidália, para si e para a sua família.
EliminarUm beijinho
Aprendi a cantar este poema nas aulas de canto coral :).
ResponderEliminarImagino como seria. Bonito e melodioso, de certeza.
ResponderEliminarUm dia claro e bom, Bea.