- Não sei o que se passa comigo.
- Então?
- Trabalho há mais de trinta anos e continuo ansiosa nesta altura.
- Por ser o primeiro dia de aulas?
- Sim. Nessa noite, nem consigo dormir.
- E eu, já pensaste?
- Tu? Também ficas ansiosa?
- Fico, claro.
- Porquê?
- É que já nem sei quantas vezes entrei em escolas pela primeira vez.
Quando jovem é um gosto e uma curiosidade mudar de escola, de localidade, de hospedaria, de colegas. Na maturidade profissional deve ser outro o espírito. Mas, arrisco que, para quem gosta do que faz, o primeiro dia de aulas é sempre a alegria do regresso. Ainda que a lugar e gente nova.
ResponderEliminarSempre a alegria de ver ou rever tantos olhos curiosos também. A escola enche-se e a vida um pouco mais também.
EliminarAs deslocações é que podem ser perturbadoras quando a vida pede mais estabilidade.
Seja em que circunstâncias forem, há sempre descobertas boas que ficam.
Bom fim de tarde de domingo, Bea
Bom dia
ResponderEliminarPara além do recado, as telas são muito lindas.
Bom fim de semana
JR
Obrigada, Joaquim. Gosto muito da obra que conheço de Menez. Transmite(-me) profundidade e ambiente de bom silêncio.
EliminarBom fim de tarde de domingo.
Ser professor/a é um dom que Deus dá a quem Ele vê que merece. Nem todo o homem e/ou mulher tem no seu coração esse dom. O meu elogio e aplauso para todos/as os professores/as.
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Um Sábado feliz … cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Às vezes os professores são mal amados pela sociedade que faz juízos nem sempre justos. O estímulo e boas condições de trabalho são muito necessários para que o trabalho resulte. Muitos deles são heróis e muitos alunos também.
EliminarUm fim de tarde também de encher o coração, Ricardo.
Compreendo a ansiedade dos profissionais do ensino. São eles que os educam na maioria!
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Se o sol sumir num dia, noutro voltará ...
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Beijo, e um excelente fim de semana.
Sim e cada vez mais. Muitos pais, por exigências da vida ou outras razões, entregam essa função à escola.
EliminarUm beijinho, Cidália, e bom fim de tarde.
A Maria Dolores hoje traz e bem uma questão que não me afetando diretamente, penso muito nela. É um problema todos os anos e sem fim à vista o dos professores colocados longe de casa, e com apenas três ou quatro semanas para mudar de vida. Muitos vão separar-se das famílias e ter de suportar rendas altas com os seus baixos ordenados. Pessoas deslocadas a mais de 300 quilómetros, do Porto para Odivelas ou de Lisboa para Tavira, arranjar uma casa e um jardim-de-infância e uma escola de 1.º ciclo para os filhos e que ainda por cima vão ficar separados do pai. Isto é que tira o sono.
ResponderEliminarImagino mesmo que tire o sono e, então, se houver imprevistos que compliquem a vida, ainda será pior.
Eliminarvejo que o Joaquim é sensível a essas 'migrações' que, como muitas outras, não serão confortáveis, embora se exija cara alegre e poder de comunicação.
Bom fim de tarde, joaquim
Boa noite. Acho que essa ansiedade serve de chama nos corações dos professores para continuarem seu maravilhoso trabalho. Um excelente sábado.
ResponderEliminarÉ boa essa perspetiva. Muitas vezes é isso que acontece. Felizmente.
EliminarUm abraço, Luiz
Um diálogo interessante, bem atual face ao início de aulas que agora ocorre (se não houver greve dos professores...).
ResponderEliminarBom domingo, amiga Maria Dolores.
Beijo.
Estes dias devem ser de alguma ansiedade, de facto, porque é o recomeço de muitas vidas em comum.
EliminarDeus queira que não haja tanto sobressalto como nos dois anos anteriores.