Desta vez, foram sete dias. Na despedida, prometi: quando puder, volto e fico dez dias. Ela contou pelos dedos pequeninos, sorriu e deu-me mais um abracinho. Ainda estava com ela, mas já sentia saudades. Isso nem valia a pena tomar nota no meu caderninho. Impossível esquecer.
No primeiro dia, cheguei ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, umas duas horas antes do voo da TAP Porto-Gatwick. Fila grande e demorada para entrega de bagagem, confirmação de teste covid e inquérito de localização preenchido. O meu stress de andar de avião aumentava.
Finalmente: porta 11. Boa viagem.
Antes de chegar à porta 11, vi que já lá não havia ninguém. Uma senhora da groundforce vem na minha direção. Pergunta-me o nome. Tinha de me despachar. Acelerei o passo. O meu stress distraiu-se.
Coube-me um lugar junto de um casal e uma criança pequenina. Preferia não ir assim tão junta, apesar de todos usarmos máscara. Pedi para mudar. Sim, com certeza. Podia escolher, apesar de haver poucos lugares vagos. Numa fila, só estava um sujeito que dormia profundamente junto da janela. Fiquei mais à vontade e o casal também, de certeza.
Serviram bebidas e snacks. Tudo agora é pago. E com cartão de débito ou crédito. Pedi um copo de água. Perguntei se tinha de pagar. Não, só água é para comprimido, disse-me sorrindo o comissário de bordo (não sei por que não se diz hospedeiro, se elas são hospedeiras!) de cabelo grisalho e bonitos olhos azuis. O meu stress diminuiu.
O comandante anunciava a descida. Em breve, estaríamos em terra, que é onde gosto de estar, apesar de não ignorar o céu. O meu stress reduzia-se.
Aterrámos. Landed. 18 graus e alguns minutos depois das 11 h da manhã, a mesma hora que no Porto.
Quando foi permitido, enviei mensagem rápida com emoji de sorriso.
Stress over.
Ainda bem que a viagem foi feliz e sorridente. Quando viajei de Paris ( de regresso a casa) para Lisboa, fazia muito vento e a aterragem foi assustadora, embora tivesse terminado bem.
ResponderEliminarTambém não entendo a razão de não se chamarem hospedeiros ( se as mulheres se designam hospedeiras ) em vez do nome pomposo de: Comissário de bordo.
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Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Olá, Ricardo. Sim, mesmo quanto a isso, foi uma viagem tranquila. Fico sempre muito intranquila quando viajo de avião, sobretudo na ida e depois de muito tempo sem entrar num avião. Imagino essa aterragem. Meu Deus! Espero que tenha gostado de Paris. É uma das cidades da minha predileção.
ResponderEliminarBons e poéticos dias de agosto.
Correu tudo bem é o que importa! :))
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Beijos- Boa noite!
Sim, é tão bom quando podemos ter uns dias que nos dão alento e energia. Até apetece agradecer.
EliminarUm beijinho e boa noite, Cidália.
As viagens são sempre maravilhosas. Fiquei ausente uns dias porque estava em viagem. Aprendi um pouco mais sobre a cultura do Brasil e breve mostro a você minha querida amiga.
ResponderEliminarQue bom ter viajado, Luiz. Espero então novas imagens e novas informações, sempre tão boas.
EliminarUm abraço amigo.
Embora poucos dias sempre deu para matar saudades.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Olá, Elvira. Esta pandemia tem sido mesmo má para todos. Felizmente, pude agora fazer esta escapadinha.
EliminarUm grande abraço, muita alegria e muita saúde.
Olá Mariana, saudades de visitar o blog da amiga.
ResponderEliminarQue legal que foi viajar, e que tenha ido tudo bem, obrigado.
Forte abraço, e que pena ainda estarem enchendo os acentos, deveriam cuidar mais dos passageiros.
Que bom, Calebe e que boa é sempre a sua visita.
EliminarPorto-Londres são umas duas horas, mas se os passageiros forem muito juntos é muito tempo e não é nada saudável, isso não.
Um abraço.